Acusados de sequestrarem Pedrinho devem ser extraditados

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Cinco pessoas foram detidas acusadas de participarem de crime. (Foto: Reprodução)

As cinco pessoas supostamente envolvidas no sequestro do garoto Pedro Urbieta Aguilar, de 12 anos, devem se extraditadas para o Brasil. Na manhã desta segunda-feira (21) o Ministério Publico do Paraguai pediu a prisão preventiva de todos os acusados.

Segundo o Ministério Publico, o processo foi encaminhado para Assunção para os tramites de um possível pedido de extradição, já que o sequestro foi feito em território brasileiro.

Os presos identificados como sendo Pedro Luís Samúdio, Gustavo Alberto Iturbe Valdez, César Sebastian Ojeda Sanches, Américo Sanches e Vicente Ramon Pereira Arce, que já cumpre pena na Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero, foram denunciados por sequestro, extorsão e associação ao crime.

Em entrevista a Rádio Oasis, do Paraguai, o advogado de Gustavo Iturbe e Eunice Ojeda, Ramón Iturbe, disse que a Polícia Nacional do Paraguai não possui elementos suficientes contra seus clientes. Ele falou ainda que a Justiça brasileira deve pedir a extradição dos detidos.

O caso

Pedrinho foi levado por três homens armados na manhã de quinta-feira (17) em Ponta Porã, quando seguia com o motorista da família para a escola e libertado por volta das onze da noite do mesmo dia.

Os sequestradores pediram R$ 1 milhão de resgate, mas informações são conta que o valor pago foi bem menor que isso. Os policiais negam que houve o pagamento pela liberdade do estudante.

Certa quantia em dinheiro em notas de dólares foi apreendida com um dos sequestradores. Não se sabe se esse dinheiro é parte do pagamento do resgate.

Segundo a polícia, o sequestro foi tramado por três funcionários da família, sendo dois da empresa do pai do garoto e a empregada da residência da família. Eles foram presos no sábado (19) em Pedro Juan Caballero pela Polícia Nacional do Paraguai.

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