Para combater o tráfico, FAB faz operação nas fronteiras

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A Força Aérea Brasileira (FAB) iniciou nesta semana a Operação Ostium. Em Dourados a movimentação de tropas e aeronaves já acontece a cerca de 10 dias, inclusive com voos noturnos. O aeroporto municipal está servindo de base para as aeronaves.

O objetivo é coibir voos irregulares que possam estar ligados a crimes como o narcotráfico. Para reforçar a segurança no espaço aéreo sobre a fronteira do Brasil com a Bolívia e o Paraguai, estão sendo usados aeronaves de caça A-29 Super Tucano, helicópteros H-60 Black Hawk e AH-2, aviões-radar E-99, aeronaves de reconhecimento R-35A e RA-1, e Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP) RQ-450.

As operações devem prosseguir até o fim do ano e envolvem a instalação temporária de radares móveis em cidades próximas às fronteiras, como Chapecó em Santa Catarina e Corumbá aqui no Mato Grosso do Sul; reforço das atividades aéreas nas bases da Força Aérea Brasileira; e deslocamento de aeronaves militares para cidades como Cascavel (PR), Foz do Iguaçu no Paraná e Dourados . Em todas essas cidades, haverá tropas para promover a segurança de equipamentos e aeronaves.

Definida em lei, há uma sequência de procedimentos que deve ser seguida pelo piloto de defesa aérea durante a interceptação de uma aeronave suspeita. Ele vai avançando na escala à medida que o outro piloto descumpre as abordagens.

O Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) estabelece, em seu artigo 303, a possibilidade de aplicação da medida de destruição de aeronaves voando no espaço aéreo brasileiro classificadas como hostis, após esgotadas as medidas coercitivas, para obrigá-la a efetuar o pouso no aeródromo que lhe for indicado.

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