Operação Caarapó 1 cumpre mandados em área de conflito

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A ação foi coordenada pela Sejusp. (Foto: Divulgação / PM)

Um grande número de policiais civis militares e até homens do Exército foram deslocados para o município de Caarapó onde desde domingo (23) foi realizada a Operação Caarapó 1. A ação foi coordenada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, composta pela Polícia Militar, Polícia Civil, Departamento de Operações de Fronteira, Corpo de Bombeiros Militar e com apoio logístico do Exército Brasileiro através da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, totalizando cerca de 200 homens.

Foram expedidos 14 mandados de busca e apreensão, além do reforço no policiamento ostensivo e aplicação de bloqueios em todo o município de Caarapó. Segundo informações o objetivo da “força tarefa” era prender criminosos e recuperar produtos de roubo e furto realizados principalmente durante invasões as fazenda que fazem divisa com aldeia indígena Tey I’Kue.

Os alvos principais da ação policial foram as fazendas Novilho 1 e 2, e também na fazenda Gauchinha, em cumprimento a mandados de busca e apreensão de armas de fogo, munições, veículos roubados e furtados das fazendas invadidas no ano de 2016.

Segundo o Coronel da PM C. Barbosa, que coordena a operação, a ação da SEJUSP na cidade de Caarapó é muito importante no tocante a integração das forças e garante uma presença mais incisiva do Estado nas questões de segurança pública. “O planejamento operacional idealizado para o desdobramento dessa operação, visou trazer uma maior sensação de segurança aos moradores, tendo ações dos órgãos de segurança pública imbuídos na missão em todas as vertentes, tanto no policiamento ostensivo, preventivo e repressivo, quanto nas ações de polícia judiciária, fortalecendo esses órgãos e contribuindo para uma segurança de qualidade.”

Na manhã desta terça-feira foi feito um balanço inicial onde foi constatada a apreensão de duas replicas de arma de fogo, sete estojos de munição calibre 12, uma de calibre 38 e uma de calibre 24, todas deflagradas e ainda um coldre policial, provavelmente pertencente aos policiais que foram feitos reféns no final do ano de 2016 próximo a aldeia Tey I’kue em Caarapó.

Durante as buscas foram visualizados pelos policiais em uma das portas de um dos locais vistoriados, vários disparos de armas de fogo, identificadas inicialmente como de calibre 12 e outros disparos diversos calibres menores.

Mais informações da operação devem ser divulgadas ainda hoje peãs autoridades que participam da ação. A área onde foi realizada a operação é de constante conflito entre indígenas e proprietários rurais, tendo inclusive ocorrido mortes de índios e policiais.

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