Adversários, primos correm de 2016 e poderão tirar diferenças nas urnas

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Pouca gente sabe, mas o deputado federal Zeca do PT e o senador Waldemir Moka (PMDB) são primos. Curiosamente, Moka sempre foi aliado do principal adversário de Zeca, André Puccinelli (PMDB), o que aumentou ainda mais a rivalidade em família. Zeca sempre declarou que Moka é “um serviçal do André”.

A dupla não se enfrentou nas urnas, mas este encontro pode ocorrer em breve, quando os dois levarão a rivalidade para as urnas. Isso porque Zeca e Moka se recusam a disputar a Prefeitura em Campo Grande, com intenção de concorrer ao mesmo cargo em 2018: de senador.

A família não terá problema com a situação, visto que serão eleitos dois senadores. Eles poderão votar nos dois parentes. Todavia, como a eleição costuma ser acirrada, basta uma crítica mais ácida ao concorrente para a eleição pegar fogo.

Há também o caso das dobradinhas, que podem ser decisivas. A última eleição com duas vagas para o Senado, por exemplo, foi marcada por confusão. Na ocasião, Zeca acusou Delcídio do Amaral (PT), então candidato ao Senado, a trair o aliado Dagoberto Nogueira (PDT) e fazer dobradinha com Moka. Delcídio e Moka foram eleitos.

Com duas vagas disponíveis, é comum que candidatos ao Senado fechem parceria. Neste caso, quase que obrigatoriamente, Zeca e Moka podem se tornar adversários. Isso só não ocorrerá se os parentes fizerem as pazes e mudarem o cenário atual, de rivalidade familiar e partidária, entre PT e PMDB em Mato Grosso do Sul.

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