Polícia continua investigando morte de ciclista em Campo Grande

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Instaurado na tarde dessa quinta-feira (11), o inquérito que apura o atropelamento que matou a universitária Emanuelle Girski, 21 anos, na rotatória da avenida Hiroshima com a Mato Grosso. De acordo com o delegado Wilton Vilas Boas de Paula, titular da 3ª DP e encarregado do caso, ainda na quinta-feira foi localizada e periciada a caminhonete envolvida no caso e realizada perícia no local do acidente.

A próxima fase será de ouvir testemunhas do acidente como a amiga que acompanhava Emanuelle, Jaqueline, funcionários do posto de combustíveis existente no local, assim com socorristas do SAMU e policiais militares que registraram a ocorrência, além de Gustavo Beltrão, filho do condutor e que esteve no local acompanhando o pai durante o socorro à vítima.

A polícia aguarda a emissão de laudos da perícia no local e no veículo, assim como da ocorrência atendida pelo Batalhão da Polícia Militar de Trânsito. Após essas fases, será ouvido o condutor da caminhonete, Mário Maurício Vasques Beltrão, 62 anos. A polícia não informou se após ser periciada a caminhonete foi recolhida.

Paralelamente ao inquérito de homicídio culposo – sem intenção de matar – a polícia irá apurar suposto desencontro de informações entre instituições, o que poderia prejudicar a apuração do caso. No primeiro momento, constava que o SAMU não havia comunicado a Polícia Militar sobre o acidente e esta não havia acionada a Polícia Civil sobre o fator morte, que só chegou ao conhecimento da Polícia Civil, quando pai da vítima procurou a delegacia da Depac-Centro, sendo lavrada ocorrência de morte a apurar. Entretanto, como a morte não ocorreu no local e sim na Santa Casa, não houve acinamento de perícia. A Polícia Civil tem 30 dias para concluir o inquérito.

A universitária morreu atropelada ontem em Campo Grande.(Foto: Facebook)
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