Com gasto de mais de R$ 100 mil em contratos com escritórios de contabilidade e advocacia, a CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o transporte coletivo em Campo Grande, já não é mais esperança de melhora no serviço prestado pelo Consórcio Guaicurus. Representantes do Consórcio já ouvidos, acusam a prefeitura de não cumprir o que está no contrato, não pagar o que deveria pagar, além de não fazer obras necessária e prometidas.
Outra questão que gera descrédito à CPI, é representante do Consórcio ter falado alto e em bom som, que não haverá compra de ônibus enquanto a prefeitura não fizer sua parte. Apesar do peso e tom de desafio por parte do Consórcio, parece ter intimidado os vereadores.
Resultados
Outro ponto que deixa a população sem entender e não esperar melhora no transporte coletivo na Capital, e talvez até piorar ainda mais, é afirmação do presidente da CPI, Lívio Leite, que a população não verá resultados da CPI até o momento. “Na verdade, talvez a população não sinta nesse momento o resultado prático dessa CPI”. O vereador disse o que até criança em Campo Grande sabe, que a CPI confirmou “número significativo de ônibus velho que precisa ser trocado”. Assim, quando as empresas cumprirem a parte do contrato, a população “vai começar a sentir realmente”.
Como o Consórcio já afirmou que enquanto a prefeitura não cumprir sua parte nenhum ônibus será comprado, não existe esperança por parte da população diante do quadro atual da administração. Apesar disso, o vereador Lívio demonstra animação com o aumento de multas ao Consórcio a partir da instalação da CPI. Ele só não conta que o Consórcio nem sempre paga as multas que recebe, recorre de todas.