AMPLAVISÃO: Alívio na fronteira, opiniões, náufragos Delcídio e Bernal

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‘RÓTULOS’: Do discurso à pratica. Amigo da esquerda, defensor da igualdade social, é refém de vicio do Cohiba, charuto cubano, sinônimo de sofisticação das elites, ao custo de R$150,00 cada e R$4.500,00 ao mês. Enfim, comparando a postura dos governantes da esquerda com da oposição, veremos mais identidade do que diferença.

BOM OU RUIM? Envio da ação penal do TJMS ao STJ envolvendo o ex-governador Puccinelli coça cabeças. É a nova linha do STF calcada na decisão do HC 232/ 1627 de que o envio do processo para outra instancia, quando o mandato se encerra prejudica à investigação. O foro permanece o mesmo após o afastamento ou ainda quando a investigação ou ação se iniciem após o fim do mandato.  

ALÍVIO:  São 32 mil produtores de 45 municípios, beneficiados pela aprovação do PL do senador Nelsinho Trad e relatado pela senadora Tereza Cristina, prorrogando por   mais 5 anos o prazo para regularização fundiária na fronteira de MS e de outros estados. Além do fator social –  politicamente foi um golaço de placa de ambos senadores.

O MESMO!: Na entrevista à Rede Top de Rádio, o ex-prefeito Alcides Bernal mostrou que o fator tempo não o ajudou a refletir sobre sua caminhada política. Fez a narrativa vitimizada de sua trajetória, onde faltou habilidade para agregar e evitar crises. Claro, ainda sonha com a volta à política, onde não tem mais espaço. Perdeu o bonde!

TARDE DEMAIS: ‘Outro naufrago’ que veio à tona nas ondas do rádio foi o ex-senador Delcídio. Falou dos embates; admitiu O pecado da soberba; aposta no PRD junto com o Solidariedade e outra sigla nestas eleições. Ainda é excelente entrevistado; um exemplo que npolítica não há espaço para sonhadores que não ouvem o despertador.

‘VAPT – VUPT’: Tudo muito rápido. O que hoje é imprescindível será descartável amanhã. A dinâmica dos fatos, de situações em todos os segmentos da vida passa por mutações e influências imprevisíveis. Na vida pública não é diferente: líderes políticos ontem aclamados, hoje estão simplesmente esquecidos.   “C’est la vie”.

‘REVELAÇÃO’: “Estamos dizendo para aqueles que não pagam, ou pagam 3% ou 4%, que eles paguem 10%. Se isso não for justiça tributária, se isso for ser de esquerda, eu, que nunca fui de esquerda, tenho que me considerar de esquerda. ” (Simone Tebet, ministra do Planejamento)

PORTA ABERTA: Como se diz – ‘todo mundo sabia’- mas agora ela anunciou que é lésbica e casada com mulher. A postura da vereadora Ana Portela (PL), filha do Tenente Portela, atraiu os holofotes. Mas hoje a prioridade é outra:  a opinião pública questiona por exemplo se a vereança da capital faz jus a essa gastança. O resto é nhénhénhém.

OUSADO: Com bala na agulha o ex-governador Reinaldo Azambuja preparado para assumir o comando do PL local. Ao seu estilo, vai tomando a iniciativa de quebrar resistências internas no firme propósito de somar. Como as lideranças são mais importantes do que os partidos, Azambuja não terá grandes dificuldades.

VIGILANTE:  Graças aos 39.329 votos recebidos em 2018, o deputado Zé Teixeira é um exemplo do exercício produtivo no 6º mandato parlamentar. É reconhecido pelo seu estilo simples mas objetivo no trato de assuntos pertinentes à vida das comunidades de seus eleitores. Pasmem; no último pleito ele só não foi votado em Rochedo.

NO COLO:  Se bastasse a seu favor o embate com o Congresso Nacional, de imagem desgastada perante a opinião pública por conta dos gastos e emendas, agora ‘cai do céu’ a carta oficial do Governo Trump. Sorte do Governo Lula que vai adicionar ao seu discurso esses dois temas. O novo lema ‘Governo Soberano’ não é obra do acaso.

EDITORIAL:  “…Se a manifestação foi pensada para ajudar Jair Bolsonaro (PL) no julgamento em que é acusado de tramar um golpe, ela, na melhor hipótese para o ex-presidente terá efeito nulo. Se tentou fortalecer o deputado fugitivo Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para a disputa de 2026, acabará tornando o seu caso na justiça brasileira ainda mais complicado. ” (Folha de São Paulo)

ECOS DA TAXA: Mirando as eleições de 2026, cada liderança política emite sua opinião sobre a decisão do Governo Trump. Sem dúvida que o fato já começou a ser debatido por lideranças políticas e da sociedade civil. Parte se reporta apenas ao aspecto econômico e eventuais consequências sociais; outra parte mira o lado político e eleitoral. Veja as reações de deputados na Assembleia Legislativa.

GERSON CLARO:  “…Ele (Trump) encerra a carta de uma maneira com abertura para o diálogo. Isso pode ser mudado, o que precisa é de equilíbrio, tratar com responsabilidade, tanto do governo brasileiro, quando do americano. Não é um assunto novo, a responsabilidade é do presidente Lula de tocar essa política; essa balança comercial será equilibrada no bom senso, independente do posicionamento político ideológico…”

JOÃO HENRIQUE:  “…Sobre a carta norte-americana, a direita a nível internacional tomou essa postura, não por conta de uma posição isolada, mas talvez por apoios a algumas instituições e países que não respeitam a democracia – uma delas é o Irâ. Acordos internacionais permitiram que ditaduras progredisse e tivessem um orçamento próximo aos EUA. O presidente Trump, como o presidente Gerson Claro disse, tocou nessa questão, mas o início da carta é importante, a liberdade de expressão…”

PEDRO KEMP: “,,,Uma verdadeira e ridícula afronta a soberania nacional, ver nos noticiários, que o presidente dos Estados Unidos havia mandado uma carta ao governo brasileiro, dizendo que taxaria todos os produtos brasileiros em 50%, porque o Brasil estaria fazendo uma perseguição injusta ao ex-presidente Bolsonaro e às big tech,,,”

PEDROSSIAN NETO:  “…Acordei preocupado, o que está em jogo aqui é a relação entre os dois maiores países do hemisfério americano, historicamente amigos, aliados e parceiros, sabotada pela imposição de uma tarifa de 50%, altíssima para todos os padrões internacionais e que ferem acordos dos quais o Brasil e EUA são signatários desde 1947…”

EM BRASÍLIA:  Nossa senadora Tereza Cristina, ao seu estilo ponderado, defende a linha diplomática para busca da solução pacífica deste conflito. Lembra que os povos não podem ser penalizados e que Estados Unidos e Brasil tem uma longa história de parceria. “ Nossas instituições precisam ter calma nessa hora”, arrematou a ex-ministra de Bolsonaro.

SIMONE TEBET:  “É hora de diplomacia, de senso e de consenso, sim, na defesa do Brasil, mas é hora de fazermos isso juntos, unidos, como uma única família, deixando de lado as diferenças políticas e de ideologia, na defesa, intransigente, do nosso país. Isto sim é que é ser patriota. Dar luz e vida soberana ao Brasil, a favor dos brasileiros. ”

PILULAS DIGITAIS:

Quando estou triste, as pessoas acham que é devido a relacionamento. Gente, eu só preciso de 100 mil reais! ( internet)

Por que todos lutam ferozmente por terra se, assim que têm terra, mudam pra cidade? (Millôr)

O Brasil, afinal, é um enigma que está longe de ser decifrado. (Mario Montanha)

Cidadão bebeu, a ressaca é 2 dias. Se votou errado, a ressaca é de 4 anos. (governador Caiado)

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