O aumento crescente da violência em Ponta Porã fez com que a população fosse às ruas para pedir mais policiamento. Na noite de domingo um grupo de pessoas fez uma manifestação na região central da cidade. Com faixas e cartazes os manifestantes lembraram a insegurança e pediram justiça no caso do jovem André Pereira de 23 anos, que foi assassinado na noite de sexta-feira durante um assalto na Linha Internacional.
Nos últimos dias uma onde de assalto tem assustado os moradores dos bairros da periferia e os comerciantes da região central de Ponta Porã. No final de semana parte de uma quadrilha que estaria envolvida nestes assaltos foi presa por homens da Força Nacional. Um dos presos foi reconhecido como o homem que atirou e matou André Pereira. Outros quatro integrantes da quadrilha são adolescentes e foram levados para a UNEI.
Ontem o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Ponta Porã, Eduardo Gaúna, disse que a situação é preocupante, mas que medidas já estão sendo tomadas. Ele confirmou para a manhã do próximo dia 15 uma reunião entre representantes da sociedade civil da cidade com o secretário de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacine em Campo Grande.
“Na semana passada mais de 40 entidades participaram de uma reunião aqui na Associação e estamos tomando as providencias de forma a dar a tão sonhada segurança para nossa população e tenho certeza que a resposta será rápida e efetiva”, disse o empresário.
Na manhã de ontem o governador André Puccinelli postou uma mensagem onde mostrava preocupação com a situação e anunciava que uma solução estava se aproximando, “Tomei conhecimento da questão da segurança pública e das preocupações da comunidade e estou determinando providências imediatas por meio da Secretaria de Segurança Pública. Iniciamos já no fim de semana uma série de operações especiais, o policiamento está reforçado com várias equipes que encaminhamos para a cidade e a Força Nacional está atuando ao nosso lado. Os resultados já apareceram, mas não vamos dar trégua! Uma explicação: como eram operações especiais, havia um sigilo natural, que nos levou a comentar o assunto somente agora”, dizia o texto.
O prefeito Ludimar Novais (PPS) disse que a presença da Força Nacional e o aumento do efetivo da Polícia Militar e da Civil são providencias que ajudariam a combater o crime na fronteira, mas que em alguns casos a demora jogando a favor da marginalidade que aproveita estas situações para atacar a comunidade. “Pedimos a Força Nacional, colocamos a Guarda Municipal para funcionar e vamos em busca de parcerias institucionais. As medidas precisam ser urgentes e estamos empenhados em resolver o problema. Alguns resultados já apareceram, mas não podemos deixar de cobrar e colocar policiais nas ruas” finalizou o prefeito.