Decreto sobre risco sanitário na fronteira de MS trata-se de ação preventiva, esclarece SRCG

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Diante das dezenas de questões que chegaram ao Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG), a entidade esclarece aos seus associados que, o decreto divulgado, nesta quarta-feira (11) em Diário Oficial, sobre o alto risco sanitário, trata-se de uma ação preventiva que permitiu a resolução nº 696, desta quinta-feira (12), a fim de incrementar em 15% os pagamentos de profissionais que trabalharão na região de fronteira, mantendo o status de MS como livre de aftosa.

A medida atende exigências do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) inerentes aos Estados, dentro do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), que prevê a retirada da vacinação contra a doença em todo País. Em Mato Grosso do Sul a retirada da vacina está prevista para 2021.

A resolução assinada pelo Secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, leva em consideração a intensificação do trabalho em regiões de fronteira internacional, mais especificamente nos municípios de: Antônio João, Aral Moreira, Bela Vista, Caracol, Coronel Sapucaia, Corumbá, Japorã, Ladário, Mundo Novo, Paranhos, Ponta Porã, Porto Murtinho e Sete Quedas.

A ação acrescerá os pagamentos aos profissionais da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), que atuarão nos municípios citados.

“A medida que tomamos não altera o status sanitário de nenhum município, continuamos ‘livre de febre aftosa com vacinação’ nos 79 municípios do Estado e também não altera nenhum procedimento por parte da Iagro para com o produtor. Nada mudou. Nenhum produtor será afetado, ao contrário, serão todos beneficiados pois tratamos aqui de mais investimentos para as ações de retirada definitiva da vacinação ”, afirma Verruck.

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