A pedido do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, o Juiz de Direito Ricardo da Mata Reis, recebeu a denúncia contra Bruna Nathalia de Paiva, e três homens acusados pela morte do médico Gabriel Paschoal Rossi., ocorrida em julho deste ano em Dourados.
Com efeito, os acusados viram réus no processo e responderão por homicídio qualificado consumado, tortura e furto qualificado. Sendo assim, o processo será julgado pelo Tribunal do Júri.
Na ação penal, em que se apresenta a denúncia contra os acusados, o MPMS por meio da 14ª Promotoria de Justiça da comarca de Dourados, entendeu que o crime foi perpetrado mediante dissimulação e recurso que dificultou a defesa da vítima, “uma vez que Gabriel foi atraído até o local onde se encontravam os algozes, em superioridade numérica, rendido com as armas de pressão e imobilizado”.
O Ministério Público alegou, ainda, que os cumplices de Bruna, agiram a mando e sob as coordenadas dela., todos previamente em combinação, e após terem torturado Gabriel, subtraíram um aparelho celular Iphone 11 a mando de Bruna.
Crime planejado
De acordo com as investigações, o médico Grabriel e Bruna, se conheciam há algum tempo e estavam envolvidos em um esquema ilícito, caracterizados como golpes de transações bancárias. Sucede que, em determinado momento, resultou em uma animosidade decorrente de uma dívida da denunciada para com a vítima, no valor de R$ 500.000, decorrente das negociatas que firmaram outrora.
Ao que se apurou, Bruna. não estava disposta a repassar o valor cobrado pelo médico, e este ameaçou entregar o esquema criminoso, pois detinha elementos para tanto. Assim, temendo ser descoberta, a acusada tomou a decisão de ceifar sua vida. Nessa linha, contratou os jovens todos residentes da cidade de Pará de Minas/MG. Dessa forma, premeditou o delito, elaborou uma trama criminosa complexa, a qual acompanharia de perto, para garantir o sucesso do evento delinquente.