A evolução do quadro ocorreu em função da implantação de uma nova política pelo prefeito Ludimar Novais, através de novos sistemas de divulgação implantados e à ampliação sistemática da conscientização das mulheres sobre a importância das denúncias.
As informações são da gestora da CMPPM, Drª. Jeane Aparecida de Lima. Ela disse que este número colocou Ponta Porã em evidência no Mato Grosso do Sul, acrescentando que, no último sábado (8), com o apoio da Polícia Militar, foi realizada, no centro de Ponta Porã, uma panfletagem contra o tráfico de pessoas, a exploração sexual e a violência doméstica.
Na segunda-feira (10), Drª. Jeane Lima esteve ultimando os detalhes, na Capital, para que Ponta Porã receba, ainda no mês de abril, um ônibus (unidade móvel), que atenderá exclusivamente os assentamentos, contando com completa estrutura de atendimento de Assistência Social, Defensoria Pública, Psicologia, Saúde, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Educação e da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM). O veículo, completamente equipado será fornecido pela União, o combustível e a manutenção serão custeados pelo Estado e os recursos humanos ficam por conta do Governo Municipal de Ponta Porã.
CASA DA MULHER
Outra boa notícia é a de que o prefeito Ludimar Novais acaba de assinar dois importantes convênios com os governos federal e estadual, para a construção e funcionamento da Casa da Mulher Brasileira.
Ponta Porã é um dos sete municípios em todo o Brasil contemplados para ter a obra concluída ainda este ano. O prédio será construído em frente ao Hospital Regional “José de Simoni Neto”, ao lado do Centro de Convenções “Miguel Gomez”. Só o Governo Federal fará um investimento de R$ 500 mil na estrutura, fora as contrapartidas do Estado e do município.
A Casa da Mulher Brasileira, além de salas e infraestrutura para funcionamento de unidades da DEAM, do Ministério Público, da Defensoria Pública e CRAS, vai oferecer atendimentos a mulheres em situação de violência, com serviços de Psicologia, Assistência Social e Advocacia.
Ali, receberão atenção não somente as mulheres vítimas de violência doméstica, como as mulheres migrantes. O núcleo ainda vai contar com um veículo para efetuar a “Patrulha Maria da Penha”, evitando que os agressores voltem a se aproximar das vítimas por determinação judicial.
O Centro de Atendimento à Mulher atende em dois telefones: o nacional 180 e o de Ponta Porã, 3431-4773.