Base aliada começa “livrar cara” de vereadores acusados de corrupção

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Acatando os argumentos do advogado do vereador preso, Idenor Machado (PSDB) o vereador Júnior Rodrigues (PR) relator do pedido de cassação contra Idenor optou pelo arquivamento do processo. Um dos argumentos é de que a denúncia foi feita baseada em “notícias da imprensa”. Idenor foi preso em uma Operação Cifra Negra do Ministério Público Estadual e do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO) que investiga o desvio de recursos dentro da Câmara de Vereadores de Dourados durante vários anos. No parecer Júnior não cita as provas colhidas pelo MPE e disse que as matérias jornalísticas apresentadas na denúncia são temerosas.

A denúncia foi apresentada pelo farmacêutico Hacib Panage Harb e teve o apoio de cerca de 30 entidades representativas da sociedade douradense. Hacib pediu também que sejam cassados os mandados de Pedro Pepa, Cirilo Ramão, também presos na Cifra Negra e da vereadora Denize Portolann que está no presídio feminino de Rio Brilhante presa na Operação Pregão que investiga desvio de recursos na prefeitura de Dourados.

“Ao meu juízo, ainda não há subsídios para a Câmara de Dourados dar seguimento ao procedimento”, afirmou Rodrigues.

No caso de Denise, o relator foi Mauricio Lemos Soares (PSB)  que também optou pelo arquivamento já que ele entende que o processo está em fase embrionária e também, citou que a denúncia está baseada em relatos de matérias jornalísticas e que é necessário aguardar o parecer do Poder Judiciário, já que o processo tramita na 1º Vara Criminal de Dourados e que os crimes atribuídos a ela teriam ocorrido no período que ela era secretária de Educação e portanto fora do âmbito da Câmara de Vereadores.

Devem ser apresentados ainda os relatórios contra os vereadores Cirilo Ramão (MDB) e Pedro Pepa (DEM).

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