Cada uma com uma história de vida, de luta pela concretização de um sonho, as famílias contempladas com as unidades habitacionais do Dioclécio Artuzi III aos poucos assumem suas casas e comemoram a conquista de mais uma batalha em busca de melhor qualidade de vida.
“É uma emoção muito grande; fiquei 11 anos esperando”, afirma Geogina Mara, de 45 anos, empregada doméstica, solteira e mãe de 7 filhos, com idades entre 16 e 28 anos. Ela recebeu na sexta-feira, dia 9, as chaves de uma das 450 casas do Residencial Dioclécio Artuzi III. “Vai mudar muito a minha vida a partir de agora”, acrescenta.
Geogina é mais uma contemplada pelo programa habitacional de Dourados, desenvolvido pelo prefeito Murilo, através do programa do Governo Federal “Minha Casa Minha Vida”. Muitas famílias ainda estão se mudando, mas outras já chegaram na sexta-feira com a mudança no caminhão. É o caso de Flávia da Silva Souza, de 31 anos, autônoma e mãe de duas filhas de 5 e 11 anos, que morava de favor e agora terá a sua casa própria.
“Estou muito realizada; morar na casa dos outros não é fácil. Agradeço muito a Deus a todos que me ajudaram a realizar este sonho”, diz. Ela vai pagar apenas R$ 37 de prestação mensal.
Murilo está entrando para a história como prefeito que mais entregou habitações populares em Dourados.
Somando-se o que já foi entregue, mais o que está em construção e ainda os processos em andamento Murilo chegará ao final de seu mandato com o número recorde de mais de 5 mil moradias. É o maior programa habitacional da história de Dourados.
Diego Rodrigo Nunes de Macedo, de 27 anos, pedreiro, casado com Naiara e com quem tem dois filhos, um de 8 meses e outro de 3 anos, vai deixar de pagar R$ 450 de aluguel por mês e vai investir apenas R$ 90 mensais na sua casa própria casa a partir de agora. “É uma emoção muito grande ter a casa da gente, depois de muito tempo pagando aluguel caro. Agora vamos investir no que é da gente”, ressalta.
Emoção maior ainda é a de Maria Zenilda, de 79 anos, que um dia já teve uma casa, mas perdeu e agora tem a chance de morar de novo no seu próprio lar. “Pra mim é tudo. Eu entreguei as chaves dessa casa a Jesus e ele me atendeu e fui sorteada. Estou muito feliz”, conta a idosa que vai morar sozinha. Ela também pagava R$ 450 de aluguel, dinheiro que vai ser economizado para melhorar a qualidade de vida.
Estão em construção ainda em Dourados 800 apartamentos nos residenciais Roma I, II e III, na região da Vila Toscana, 512 habitações do residencial Ildefonso Pedroso, na região do Jardim Guaicurus, e ainda 353 do residencial Campina Verde. Estão em análise na Caixa mais 610 habitações na cidade e distritos.
“É muito bom sair do aluguel e ir morar na própria casa”, diz Jessica Barreto, de 25 anos, casada e mãe de dois filhos, de 5 e 6 anos. A casa chega numa ótima hora, quando Jessica está iniciando a atividade de cabeleireira e o marido dela está desempregado. Eles vão economizar R$ 450 por mês em aluguel, garantindo a tranquilidade para recomeçar a vida.
A técnica de enfermagem Janaina Nunes Serra, de 28 anos, também deixa a vida de morar de favor para entrar na própria casa. “Agora vou para uma casa só minha e viver feliz”, diz.
Roseane Viana da Silva, de 26 anos, recepcionista, vai economizar R$ 600 por mês que gastava com aluguel. “É a realização de um sonho. Vai ser a estrutura da minha filha”, garante.
O Residencial Dioclécio Artuzi III foi construído com recursos do programa “Minha Casa Minha Vida”, viabilizados diretamente pelo Município com o Governo Federal na gestão da presidente Dilma Rousseff. A Prefeitura colocou contrapartida financeira e também toda a estrutura da Diretoria de Habitação em tempo integral para cadastramento e atendimento das pessoas desde o início do processo. A obra foi feita na gestão do prefeito Murilo.