Comércio de Campo Grande vai efetivar 400 temporários

-

Nelson Benitez, vice pres. SECCG em entrevista com a Rede Record MS. Foto - Divulgação
Nelson Benitez, vice pres. SECCG em entrevista com a Rede Record MS. Foto – Divulgação

Mais de 400 trabalhadores temporários do comércio de Campo Grande, dos quase 5 mil contratados para dar suporte às vendas do final de 2013, serão mantidos no quadro de funcionários permanentes de lojas da área central, centros comerciais e shopping centers da cidade. A estimativa é do Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande – SECCG.

“Pelo que temos conversado com a direção das lojas, estimamos que entre 400 a 500 trabalhadores deverão ser efetivados no comércio da cidade”, afirma Nelson Benitez, vice-presidente do sindicato. Ele explicou que é normal muitos trabalhadores serem integrados ao quadro de funcionários da empresa, pois o comércio tem crescido e exigido um número cada vez maior de funcionários.

Outro motivo pela efetivação, segundo Benitez, é o bom desempenho dos novos profissionais, que procuram se destacar nesse curto espaço de tempo, antes do Natal e Final do Ano, para conquistarem uma vaga permanente nas lojas em que foram contratados como temporários.

O SECCG também apresentou um balanço geral da fiscalização que exerceu no final do ano nas lojas do centro e dos shopping centers, para levantar possíveis irregularidades cometidas pela classe patronal contra os empregados. As maiores queixas de comerciários foi em relação ao não pagamento de horas extras trabalhadas no período. A extrapolação de jornada também foi outra reclamação da classe comerciária.

Nelson Benitez explicou que pelo acordo Coletivo de Trabalho, firmado entre as duas classes (patronal e laboral), o comércio não pode promover “banco de hora” nesse período de final do ano. Ou seja, toda hora extra que foi feita pelos empregados nos meses de outubro, novembro e dezembro, deveriam ser pagos em dinheiro e não com folgas.

Diretores do SECCG contornaram vários problemas como esses durante as fiscalizações que promoveu pelo comércio. Benitez avisa que qualquer comerciário pode pedir a presença do sindicato na sua empresa para resolver esse tipo de problema, mesmo agora, início de 2014. A entidade pode manter em sigilo o nome do comerciário denunciante. O telefone para qualquer denúncia, reclamação ou esclarecimento é 3348-3232.

plugins premium WordPress