Diretor de Itaipu ano Brasil admite que negociação tarifária se tornou um “problema diplomático”

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Em entrevista concedida à TV Globonews, o diretor-geral brasileiro da Itaipú Binacional, Enio Verri, admitiu estar preocupado com as negociações tarifárias da entidade entre Brasil e Paraguai, afirmando que a discussão vai além do técnico e se transformou em um “problema diplomático”. ” A inforação do do jornal Última Hora, do Paraguai.

Verri está confiante de que um acordo será alcançado em breve, mas ressalta que ainda levará cerca de dois meses para chegar a um acordo. “Temos um grande desafio. Temos uma reunião que deverá acontecer muito em breve com os ministros das Relações Internacionais e da Energia dos dois países. Infelizmente, o tempo que temos não é o tempo para relações internacionais. “Eu deveria levar o acordo por mais um ou dois meses, o que é um grande problema”, disse ele.

O impasse entre os dois países ocorre porque a negociação dos valores da tarifa de energia excedente de Itaipu parece estar longe de um consenso. As negociações estão interrompidas desde janeiro. Atualmente, o Brasil paga US$ 16,71 por quilowatt, e o governo paraguaio quer aumentar US$ 20,75 KW, o que significa um reajuste de 24%.

Caso o Brasil ceda às exigências do governo paraguaio, mesmo que em menor medida, espera-se um impacto direto nas contas de luz dos consumidores do país, o que poderá representar um aumento de cerca de 5% nas contas dos residentes. Ja no Brasil, a afirmação é de que a usina de Itaipu foi construída e garantida nos últimos 40 anos por consumidores brasileiros. Com isso, uma vez pago o investimento, têm direito a pagar menos, por isso pedem a redução da alíquota.

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