A área foi doada através de lei municipal aprovada em 2012 e ratificada em 2013. O terreno possui 834,31 metros quadrados e fica na Rua Salviano Pedroso, no Jardim Água Boa. Com boa localização, próximo ao Parque Ambiental Rego D’Água, a área fica numa das regiões mais populosas da cidade.
De acordo com a secretária de Assistência Social Ledi Ferla, a delegacia é um importante instrumento da Rede de Enfretamento à Violência contra Mulher, da qual também fazem parte órgãos da prefeitura, como o Centro de Atendimento Viva Mulher, Casa Abrigo para Mulheres, entre outros.
“Os órgãos da rede fazem muitos encaminhamentos à delegacia, quando é o caso. Há uma parceria muito grande, principalmente entre o trabalho da delegacia e do Viva Mulher. Com uma sede própria, além de dar mais conforto às mulheres, ainda cria uma referência para as denúncias. É uma obra de extrema importância”, afirmou Ledi.
Segundo o delegado regional de Polícia Civil Antônio Carlos Videira, desde sua criação em Dourados a Delegacia da Mulher funciona em prédios alugados. “Há dois anos está numa casa com estrutura melhor, já que a antiga localizada na Rua Nelson de Araújo possuía uma estrutura muito precária. No entanto, a instalação de hoje não se compara a de uma sede própria, em que o prédio é todo voltado às necessidades de uma delegacia”, explicou.
“A sede própria vai ter salas para separação mais adequada de autores e vítimas, espaço para assistência a eles, toda a estrutura necessária para garantir melhor atendimento à população”, afirmou Videira.
A OBRA
A obra de construção da nova Delegacia da Mulher é de responsabilidade do governo do Estado e faz parte do programa MS Forte II. O valor previsto do investimento é de R$ 809.100,14, fruto de emenda parlamentar do deputado federal Geraldo Resende (PMDB). O prédio da unidade vai ocupar 466,14 metros quadrados. O restante da área doada comportará a estrutura externa, como pátio e estacionamento.
O projeto arquitetônico e demais documentos exigidos (escrituras, certidões, entre outros) foram encaminhados pelo governo do Estado para análise da Caixa Econômica Federal. Assim que o banco aprovar, deve ser aberto o processo licitatório e posteriormente começa a construção.
