Empresário que começou na informalidade é exemplo em Dourados?

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Donos de casa de carne durante reunião do projeto “Setor de Alimentos de Dourados”. Foto: A. Frota
Donos de casa de carne durante reunião do projeto “Setor de Alimentos de Dourados”. Foto: A. Frota

O empresário Marcos Roberto Rufino começou a atividade de venda de carnes em Dourados na informalidade, em 2012. Ao receber a vista de um agente local de inovação, teve uma nova visão de negócio e hoje é um exemplo na cidade.

Ele palestrou no dia 8 de maio em evento promovido pela Prefeitura de Dourados, através da Semdes (Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável), e que reuniu donos de casas de carnes da cidade.

Rufino destacou a importância do apoio da Prefeitura para obter o alvará de localização, o registro no SIMD (Serviço de Inspeção Municipal) e outras licenças, passando a ser um empresário formal.

A partir do apoio que recebeu, pode inclusive ampliar o negócio, implantando também um serviço de fornecimento de marmitas. “Com a simples mudança da fachada, depois que tive orientação empresarial, aumentei as vendas em duas semanas”.

Rufino é um dos participantes do “Projeto do Setor de Alimentos de Dourados”, desenvolvido por determinação do prefeito Murilo, para apoiar o desenvolvimento das empresas e buscar o fornecimento de alimento de qualidade para a população.

Os parceiros são o Sebrae, Senac, Senai, Vigilância Sanitária e UFGD. Além da parte documental, o projeto oferece apoio na gestão do negócio e da qualidade, marketing, consultorias e trocas de experiência.

Técnicos da UFGD falaram sobre as doenças que podem ser provocadas pelo consumo de carnes contaminadas. A universidade defende um trabalho minucioso de qualidade com higiene nos estabelecimentos. Metade da contaminação ocorre pela falta de higiene com as mãos, 25% pelo corpo e os outros 25% por doenças crônicas, genéticas.

O Senai tratou da importância das analises laboratoriais, microbiológicas e fisioquímicas. Apresentou os custos aos empresários e a maneiras as condições de pagamento, de forma subsidiada.

A Vigilância Sanitária explicou os riscos para a sociedade pelo mau gerenciamento dos alimentos no estabelecimento. Explicou a diferença entre Vigilância e Serviço de Inspeção municipal. A vigilância Sanitária é responsável pela fiscalização com foco na defesa da saúde pública em geral. Já o SIMD se encarrega da fiscalização higiênico-sanitária nos processos indústrias do produto de origem animal.

As empresas que já fazem parte do projeto as empresas Mercado Lumer, Supermercado Varanda, Supermercado Vasconcelos, Supermercado Big Bom, Mercado Nova Estação, Casa de Carnes Ruffinu’s, Pescado Tabebuia, Central de Carnes Carioca, Distribuidora de Carne Jeová Jireh, Mercado Caiuás, Abatedouro RD, Pinheiro & Malvas e Avicultura Baby Cock.

Estão iniciando a participação do projeto o Mercado ABC, Mercado Brasil, Mini Mercado Lopes, Mercado Esperança, Casa de Carne Maipu, Mercado Principal, Casa de Carne Douradense e Mercado Santana.

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