O ex-prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte foi condenado pela Seção Especial Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) nesta quarta-feira (24) a 8 anos e quatro meses de prisão em regime fechado por corrupção e lavagem de dinheiro.
De acordo com o Midiamax, Olarte é acusado de pegar folhas de cheque emprestadas de fiéis da igreja Nova Aliança e trocar por dinheiro com agiotas, com promessa de benefícios caso se tornasse o prefeito de Campo Grande. Além da prisão, ele terá que pagar uma multa de um pouco mais de R$ 3 mil.
Além do ex-prefeito, Ronan Edson Feitosa de Lima, ex-assessor de Olarte, foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão. Desses, sete meses serão descontados porque ele já estava preso. Ele é acusado de ter intermediado a troca de cheques por promessas de vantagens na Prefeitura.
Luiz Márcio dos Santos Feliciano, que também teria ajudado o pastor nas negociações com as vítimas, foi condenado a um ano de reclusão e três dias multa, pena substituída por tratamento ambulatorial por período mínimo de dois anos.
Ainda segundo o site, os recursos teriam sido arrecadados para quitar dívida da campanha eleitoral de 2012, quando o pastor se candidatou a vice-prefeito na chapa de Alcides Bernal (PP).