Prefeita Rhaiza Matos e Procuradora Jurídica Maria Paula explicam aos vereadores entraves que estão sendo superados para ativar a Clínica de Hemodiálise
A prefeita Rhaiza Matos e os gerentes municipais Maria Paula Alípio (Procuradora Geral-Adjunta), Jorge Luiz de Lúcia (Obras) e Priscilla de Oliveira (Gabinete) realizaram hoje de manhã (11-02) reunião com os vereadores para oferecerem esclarecimentos sobre as providências já encaminhadas pelo Executivo Municipal, visando a ativação do Centro de Nefrologia de Naviraí “Sakae Kamitani” – Clínica de Hemodiálise.
Rhaiza Matos ressaltou que não é por falta de vontade política que o Centro de Hemodiálise não está funcionando mas, sim, por irregularidades no prédio que, inclusive, fora recebido pela gestão anterior. “A falta de acessibilidade é uma das principais irregularidades. As portas, por exemplo, não permitem a entrada de macas e cadeiras de rodas para dentro dos consultórios. Isso é um absurdo”, aponta a prefeita.
Ao falar da clínica de hemodiálise, Maria Paula lembrou que o contrato de concessão do prédio para a implantação do Centro de Nefrologia foi assinado no dia 19 de agosto do ano passado, ocasião em que a MRM65 assumiu o compromisso de implantar, operacionalizar e gerenciar os serviços de nefrologia em Naviraí.
“E nesta semana, no último dia nove de fevereiro a MRM65 foi intimada para a assinatura do Contrato Acessório, onde o Município contrata e se dispõe a pagar R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais) para a implantação do serviço e atendimentos aos portadores de doenças crônicas renais e agudas, bem como para a realização de terapia renal substitutiva”, destaca a Procuradora Geral-Adjunta.
Ela ressaltou que o serviço de hemodiálise é de alta complexidade e que o recurso para custeio deste serviço é repassado pela União e pelo Estado, permitindo que Naviraí faça o atendimento de outros municípios, conforme pactuação já encaminhada.
“Ao mesmo tempo em que se encaminham estas resoluções nós estamos tratando de outros problemas que envolvem questões estruturais, de engenharia civil e de infraestrutura que apresentaram erros gritantes entre o projeto e o memorial descritivo, que foram deixados pela administração anterior”, aponta o gerente Jorge de Lúcia (Obras).