Mais de 6 mil operários da construção civil trabalham na informalidade

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Uma das principais lutas do Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande) é zerar o número de operários que trabalham na informalidade, ou seja, sem os devidos registros em carteira. Atualmente, segundo estimativa da entidade, são mais de 6 mil trabalhadores que atuam inclusive em empresas, nessas condições irregulares.

“Esse número representa 2% do efetivo que nosso setor emprega na Capital, ou seja, de um total de 30 mil operários”, afirma José Abelha Neto, presidente do Sintracom/CG, que tem mantido constante fiscalização nos canteiros de obras para reduzir ou acabar com essa irregularidade.

Quando o sindicato encontra profissionais nas empresas, sem os devidos registros em carteira, ele imediatamente informa à direção da empresa para a devida regularização. “Nós até damos um prazo para ela efetuar os devidos registros. Só então, em caso de desobediência, fazemos a denúncia aos órgãos competentes, principalmente o Ministério do Trabalho e Emprego”, explica Abelha Neto.

SEGURANÇA

O Sintracom também mantem em seu quadro de funcionários, técnicos em segurança do trabalho, que fazem fiscalizações permanentes nos canteiros de obras para verificar o cumprimento, pelas empresas, das medidas de segurança dos empregados.

Toda irregularidade ou inconformidade com as normas de segurança, estabelecidas inclusive em Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), são notificadas para imediata correção. “Nosso foco é a segurança e bem estar dos trabalhadores nos canteiros de obras. As empresas precisam ficar atentas à legislação para evitar acidentes”, afirma Abelha.

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