As ações de combate à dengue continuam em Dourados mesmo neste período do ano em que a quantidade de casos costuma diminuir devido às temperaturas mais baixas. A intenção é evitar que no próximo ciclo de maior incidência da doença já inicie com grande quantidade de criadouros do mosquito transmissor da doença, o Aedes Aegypti.
Nesta época em que há menos casos da doença a população costuma deixar de cuidar dos quintais. Isso não é bom porque além de perder o hábito de manter ações diárias de prevenção, ainda deixa o ambiente propício para que haja mais criadouros.
“Se a população vai deixando o ambiente propício para criadouros do mosquito, agora pode não ter efeito, mas quando chega ao verão imagine a quantidade de criadouros existentes de uma só vez! Para controlar fica mais difícil, por isso incentivamos o cuidado sempre”, destacou Fernando Bastos, diretor de Vigilância em Saúde da Prefeitura de Dourados.
Teve início nesta segunda-feira, dia 7, e termina na sexta-feira, dia 11, o Liraa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti). A pesquisa identifica os bairros com maior índice de infestação do mosquito e serve como base para direcionar as ações de combate à doença. O primeiro mutirão em local definido por direcionamento do Liraa será no dia 17.
AGENDA
As equipes do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) ainda fazem o combate à dengue com visitas domiciliares, trabalho mecânico e educativo através das Ações Compartilhadas que são desenvolvidas toda quarta-feira num bairro de Dourados. No dia 16 será feita no Parque das Nações I e no dia 23 na Vila Industrial.
Além disso, serão desenvolvidos este mês mutirões específicos de combate à dengue em Itahum (dia 24) e Jardim Flórida I (dia 31). Haverá ainda um Dia “D” de combate à dengue com mobilização na área central de Dourados no dia 8 de agosto, tendo como ponto de encontro a Praça Antônio João. Ainda há outras ações planejadas até novembro deste ano.
Neste segundo semestre, serão mantidas diversas ações de combate à doença. Entre estas, estão as visitas domiciliares para detecção de focos da doença e orientações sobre os cuidados que devem ser mantidos; as atividades de bloqueio que consiste na borrifação de inseticidas; fiscalização da Lei da Dengue que prevê multa aos proprietários de terrenos que não realizam a limpeza corretamente; visitas as casas que estão fechadas sob responsabilidade de imobiliárias, entre outras ações.