Comerciantes paraguaios de cidades que fazem fronteira com o Brasil estão incomodados com a intensa fiscalização do Exercito brasileiro na Operação Ágata. Militares montaram dezenas de postos de fiscalização entre os dois países e isso tem afugentado os sacoleiros, contrabandistas e traficantes.
Na edição de ontem do jornal ABC Collor um dos principais de Assunção, uma reportagem com o lamento dos comerciantes guaranis mostravam toda a indignação e preocupação com a queda nas vendas no comércio já que praticamente parou o que eles chamam de “comércio regular”, ou seja, a venda de cigarro, aparelhos eletrônicos, informática e outros produtos que são contrabandeados para o Brasil pelas estradas que estão sendo fiscalizadas pelos militares.
Ainda de acordo com o jornal o contrabando chega a representar cinquenta por cento das vendas no comercio de Salto Del Guairá que faz fronteira com Mundo Novo no Mato Grosso do Sul e Guaira no Paraná.
A Operação Ágata está em sua oitava edição e conta com um operativo de mais de três mil homens distribuídos em todas as zonas de fronteira do Brasil e já faz parte do programa de segurança para a Copa do Mundo que começa no próximo mês.
Com a presença militar nas estradas o movimento no comercio fronteiriço caiu mais de 50 por cento e deve aumentar ainda mais se os soldados continuarem o trabalho durante o mundial de futebol.
