Pesquisa aponta diferença de até 96% nos preços de materiais escolares

-

Uma pesquisa desenvolvida pelo PROCON de Ponta Porã revelou diferenças de até 96% nos preços de alguns materiais escolares. A pesquisa foi realizada nos dias 24, 25 e 30 de janeiro em seis estabelecimentos bastante conhecidos na cidade.

Há cadernos cujos preços variam até 90%. Também há muita variação de preços em determinados tipos de papel como o sulfite (28%) e papel oficio (28%). A pesquisa do PROCON possui 117 itens e segue uma lista elaborada pela maioria das escolas tanto públicas quanto particulares.

Diante de tantas diferenças nos preços, o PROCON faz algumas recomendações aos pais que ainda não compraram os materiais escolares: “nós recomendamos que a pessoa não compre tudo no mesmo lugar. Que faça a opção de comprar o que é mais barato numa loja e ir na outra adquirir o que ficar mais em conta”, afirma Claudia Bonato, coordenadora do PROCON.

Segundo ela, a melhor forma de economizar é pedir orçamentos nas lojas e comparar. “A pessoa só deve comprar tudo na mesma loja se compensar financeiramente. Para isso basta ficar atenta às estratégias dos lojistas. Tem loja que faz promoções de alguns itens, mas outros, ficam mais caros. Então é bom comparar para ver se compensa”, recomenda.

Uma dica importante da coordenadora do PROCON é verificar com a loja se existe desconto com o pagamento a vista. Também adotar o sistema de compras coletivas. Um exemplo é quatro ou mais pais de alunos se juntarem para comprar os materiais. “A compra em maiores volumes pode render um bom desconto”, observa.

Outra dica é evitar materiais com estampas infanto-juvenis que por serem licenciados são mais caros.

Claudia fez uma observação importante em relação à pesquisa: os dados foram coletados nos dias 24, 25 e 30 de janeiro. Depois disso, um ou mais estabelecimentos pesquisados pode ter aumentado ou diminuído os preços através de promoções que não existiam nos dias de coleta dos dados. “É sempre oportuno o consumidor prestar atenção nas promoções. Isso pode aumentar ainda mais a economia na hora de comprar”.

Claudia afirma que o objetivo da pesquisa é oferecer uma referencia ao consumidor por meio de preços obtidos da amostra pesquisada. As variações de preços constatados de preços praticados atualmente, já que estão sujeitos à alteração conforme a data da compra ou por descontos concedidos, ofertas e promoções e a disponibilidade de estoque.

A coordenadora orienta que as escolas particulares podem solicitar aos pais somente materiais de uso exclusivo e restrito ao processo didático-pedagógico e que tenha por finalidade única o atendimento das necessidades individuais do aluno durante a aprendizagem.

Estão proibidas que conste na lista de material escolar itens de uso coletivo, como produtos de limpeza por exemplo,  expediente de escritório específico da atividade administrativa escolar ou de uso genérico, tais como: giz, grampeador, clips, pasta suspensa, tinta para impressora etc. As escolas também não podem exigir que os materiais escolares sejam comprados no próprio estabelecimento, o que é considerado prática abusiva.

Todos os dados da pesquisa podem ser consultados no escritório do PROCON localizado na Rua Sete de Setembro, N° 551, no centro da cidade. O horário de atendimento ao público é das 7h30 às 11h30 e de 13h30 às 17h30.

plugins premium WordPress