Polícia Federal, Agepen e PM  frustram tentativa de resgate de preso

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Armas e munições foram apreendidas com membros da quadrilha presa hoje na Operação ,(Foto:Divulgação PF)

A Polícia Federal de Três Lagoas em ação conjunta com a AGEPEN/MS e com o Batalhão de Choque da Polícia Militar, deflagrou na manhã de hoje, a Operação Cerberus que investiga organização criminosa especializada no contrabando de armas e que planejava realização de um resgate de preso.

Aproximadamente 30 policiais federais e 20 policiais militares do Choque estão cumprindo 3 Mandados de Condução Coercitiva, 1 Mandado de Prisão Preventiva e 4 Mandados de Busca e Apreensão expedidos pela 1ª Vara Criminal de Três Lagoas. Os mandados estão sendo cumpridos na cidade de Campo Grande, onde o grupo planejava realizar o resgate do presidiário.

Os investigados podem responder pelos crimes de formação de organização criminosa, posse e comércio ilegal de armas de fogo de uso restrito e fuga de pessoa presa, cujas penas somadas podem chegar a 28 anos de prisão.

As investigações tiveram início em março, quando o líder do grupo , de 31 anos,  orquestrou tentativa de fuga da Penitenciária de Três Lagoas com o uso de uma pistola calibre .380.

Após a primeira tentativa, o presidiário foi transferido para a Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande, de onde passou a contar com o apoio de sua namorada de 25 anos e outros três comparsas de 23, 22 e 21 anos respectivamente, para contrabandear armas de fogo que seriam revendidas no sudeste do país, além de orquestrar nova tentativa de fuga mediante a rendição e possível assassinato de agentes penitenciários durante escolta para consulta médica.

O líder da quadrilha cumpre pena pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e tentativa de homicídio, enquanto ainda aguarda julgamento por novos crimes de uso de documento falso e porte ilegal de arma de fogo.

O nome da operação (Cerberus) faz alusão à criatura responsável por impedir a fuga das almas de criminosos que tentavam escapar do inferno, segundo a mitologia grega.

Os investigados serão conduzidos para a Polícia Federal em Campo Grande, onde serão ouvidos e permanecerão à disposição da Justiça Estadual e haverá uma entrevista coletiva ás dez da manhã.

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