Prefeitos destacam ação integrada da segurança pública na fronteira

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A extensa faixa de fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai e a Bolívia está mais protegida e as ações policiais contínuas e articuladas têm reduzido de forma significativa a criminalidade, apontam os prefeitos dos municípios fronteiriços ao destacaram o compromisso do governo estadual em aparelhar e modernizar os organismos de segurança pública.

“A questão da segurança na fronteira é uma necessidade crescente, uma vez que o crime organizado cada vez mais se aprimora”, disse o prefeito de Ponta Porã, Ludimar Novais. Ele acrescentou que os governos estadual e federal têm priorizado a fronteira e os investimentos assegurados têm reduzido a criminalidade, “o que representa também mais qualidade de vida para as pessoas”.

Qualidade de vida

Ponta Porã, segundo o prefeito, tem um dos maiores territórios, assim como Porto Murtinho e Corumbá, de fronteira seca com o Paraguai, o que exigia maior aporte de investimentos em equipamentos e recursos tecnológicos para inibir as organizações criminosas. “Os investimentos do Estado em nosso município estão refletindo no controle da fronteira até Mundo Novo e Porto Murtinho”, disse Novais.

Para o prefeito de Porto Murtinho, Heitor Miranda dos Santos, a parceria dos governos estadual e federal, por meio de programas como o Enafron (Estratégia Nacional de Fronteira), tem sido fundamental na redução dos crimes na faixa de fronteira. “Essa junção de esforços tem mudado a nossa realidade, se traduzindo diretamente no bem-estar da sociedade, que sempre clamou por mais segurança em nossa região”, completou.

Prevenindo a violência

Prefeito de Corumbá, maior município do Estado – são 65 mil km² de território e faz fronteira com a Bolívia e o Paraguai -, Paulo Duarte, realçou a ação integrada dos governos federal e estadual ao destacar o que chamou de “olhar diferenciado” para as regiões situadas nos limites internacionais, grande parte sem barreiras físicas. “Enfrentamos outra realidade e os investimentos são bem vindos”, disse.

Duarte observou que os municípios sempre ficavam com o ônus dos problemas típicos da fronteira por falta da maior presença do Estado e da União. “Hoje a realidade é outra, há efetivamente investimento em segurança, e o combate ao contrabando e ao tráfico de drogas e armas na fronteira reflete na redução dos crimes nas grandes cidades e, assim, estamos prevenindo a violência”, frisou.

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