O trabalho começou ainda em 2011 e uma das primeiras reservas a receber atenção da prefeitura deu origem ao Parque Ambiental Victelio de Pellegrin, na região do Jardim Novo Horizonte.
O parque foi totalmente cercado e recebeu calçamento ao redor, protegendo a mata e uma nascente. Antes conhecido como um espaço para depósito de lixo, o parque se transformou em área conservada e motivo de orgulho para os moradores.
“É privilégio de poucos pode desfrutar de um espaço verde como esse do No Horizonte e Dourados tem vários outros parques que ajudam a garantir qualidade de vida à população”, afirma o prefeito.
Outra área que recebe cerca de proteção e calçamento fica no Jardim Carisma. São 12.776,18 metros quadrados de mata nativa, cujo espaço já foi declarado de preservação permanente. Com projeto elaborado pela Secretaria Municipal de Planejamento, a obra está em fase final.
No Parque do Lago II está em processo de licitação o cercamento de mais uma área de preservação. Ali são 20.183,75 metros quadrados, cuja área começa aos fundos da Escola Municipal Weimar Torres e avança até o Residencial Estrela Porã.
Uma pequena parte dessa área foi ocupada nos últimos dias por sem teto, mas o presidente do Comdam (Conselho Municipal de Meio Ambiente) Ataulfo Alves Stein disse que o assunto já é de conhecimento do conselho e será pauta da próxima reunião, para buscar as devidas providências.
Em fase de análise, para elaboração de projeto, está outra área que localizada na região do Jardim Santa Hermínia. São pelo menos 81.635,41 metros quadrados.
O prefeito Murilo já anunciou a intenção de implantar um parque ambiental na região da Fazenda Coqueiro, entre os jardins Guaicurus e Jóquei Clube. Trata-se de uma área de 23,8 hectares de reserva de mata nativa, nas proximidades a um futuro complexo residencial de 1.700 casas e por isso necessita de proteção.
OUTRAS AÇÕES
Através do Imam e do setor de habitação da prefeitura, outras ações estão em andamento em Dourados, como a retirada de famílias de áreas de proteção. A última operação foi feita na Vila Cachoeirinha, no ano passado.
Uma família criava suínos de forma ilegal na área ambiental e foi removida para um residencial popular. O espaço, nas margens do Córrego Água Boa, está em processo de recuperação. Outras famílias da mesma região já foram notificadas e também serão assentadas em novas moradias.
