Profissionais da saúde fazem paralisação hoje em Dourados

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Falta de pagamentos previstos em acordo, materiais, insumos e até equipamentos de proteção individual. Esses são os motivos que levaram o Sindenf, entidade sindical que representa a categoria de enfermagem em Dourados, com profissionais auxiliares, técnicos e enfermeiros, a programar uma paralisação nesta segunda-feira, dia 23 de novembro.

O protesto da categoria terá concentração das 7h30 às 11 horas, no Centro Administrativo Municipal, onde estão secretarias e o gabinete da prefeita Délia Razuk (sem partido).

Mas o sindicato garante que será mantido quadro de 30% dos profissionais da enfermagem nas unidades de saúde, com foco em atendimento de situações agudas, de urgência e emergência.

Em convocação aos trabalhadores, o sindicado orienta que compareçam com máscara, jaleco, levem apito, cartazes, e mantenham o distanciamento, bem como, se possível, disponham de álcool para higienizar as mãos, em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

Além da falta de materiais, insumos e equipamentos de proteção individual mesmo diante dos riscos da Covid-19, esses profissionais de enfermagem queixam-se do não cumprimento, por parte da administração municipal, de acordo sobre a partilha do PMAQ, que é o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica.

Pago com base em indicadores de avaliação feita pelo Ministério da Saúde, esse recurso visa incentivar gestores e equipes a melhorar a qualidade dos serviços de saúde oferecidos aos cidadãos do território nos acordos firmados e falta de materiais, insumos e EPI’s.

Porém, no caso douradense, embora haja acordo para divisão igualitária entre os montantes pagos à Secretaria Municipal de Saúde e aos servidores, o Sindenf afirma que os atrasos são recorrentes na partilha.

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