Durante a 18ª sessão ordinária, realizada na Câmara dos Vereadores de Ponta Porã, o presidente Marcelino Nunes de Oliveira, aproveitou para citar as facilidades que encontramos na fronteira seca com o Paraguai, tanto na parte de comércio, quanto cultural, que faz com que os moradores das cidades-gêmeas criem ligações entre as raízes paraguaias e brasileiras, havendo assim um maior respeito entre ambos os lados.
Ele também fez comparação com outras fronteiras do mundo que sofrem atualmente com guerras ou mesmo a burocracia para atravessar e até na interação das pessoas. “Essa cultura do tereré, essa socialização que temos na fronteira dos brasileiros com os irmãos paraguaios, proporciona uma abertura maior para o progresso e o desenvolvimento das cidades. É diferente, em outras fronteiras, que tem enraizado em si a magoa das guerras, como é, por exemplo, o caso do Iraque, da Alemanha. Por isso, nós temos que valorizar qualquer empenho que seja para o bem de ambas as partes, e o Parlim (Projeto de Integração entre as Fronteiras) visa solucionar os problemas e questões em comum”, citou o parlamentar, referindo-se ao projeto.
O Parlim tem sido visto tanto nacionalmente como internacionalmente, como um avanço para as fronteiras. Marcelino Nunes de Oliveira foi convidado por uma ONG internacional para apresentar o projeto em Paris, na França. Lá, ele teve o respaldo de seu empenho e pode também perceber como é a realidade em outras fronteiras durante entrega do livro traduzido para o francês na Universidade de Paris-Sorbonne.
