Queda de Arrecadação exigirá medidas drásticas de contenção em Itaporã

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A queda brusca dos repasses federais para os municípios de Mato Grosso do Sul, ascende o sinal de alerta em Itaporã, a ponto de o prefeito Marcos Pacco estabelecer novas e duras medidas para conter ainda mais as despesas.

No inicio da semana em reunião com os gerentes, o prefeito Marcos Pacco disse que está insustentável a situação, aonde os repasses vem caindo a cada mês e a folha de pagamento do município já ultrapassa 54% da receita.

Para o prefeito, a partir de agora deverá ocorrer cortes drásticos nas despesas referentes à fonte zero, ou seja, despesas executadas com recursos próprio do município como: aquisição de materiais de consumo, prestação de serviços entre outros.

Apenas os serviços com verbas vindas do governo estadual e federal continuarão normalmente, passando apenas por uma revisão dos gastos.

Mesmo estando com 200 servidores a menos que ano de 2016, não estão descartadas demissões de funcionários. “Neste momento precisamos direcionar nossas atenções para a saúde, educação e todos os serviços essenciais para a população, além de fazer um esforço grande para não gastarmos mais do que arrecadamos”, disse Pacco.

Nas ultimas semanas, o prefeito Marcos Pacco (PSDB) vem esclarecendo as razões e acentuando a necessidade do executivo tomar sérias medidas de contenção de despesas durante todo o segundo semestre de 2017.

O prefeito reiterou que o momento é de extrema dificuldade e conter drasticamente os gastos é a decisão correta a se tomar nesse momento onde os repasses do Fundo de Participação dos Municípios, principal receita municipal, continua caindo mensalmente, sem perspectiva de melhora.”

Em Itaporã já esta vigorando a cota mínima para uso de combustíveis por veículos do município, redução do valor das diárias e redução dos gastos com água, luz, telefone e outras despesas. Nunca uma crise chegou a este patamar, e o momento é de mostrar a realidade para a população, pois, se almejamos melhoras num futuro próximo, torna-se necessário agirmos desta forma agora, com determinação, cortando a própria carne e, sobretudo cumprindo com a Lei de Responsabilidade Fiscal.

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