Quem acredita em Dourados e investe em comércio se dá bem

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Rodrigo e Alessandro montaram loja de pisos e acabamentos, que cresceu acima do esperado e surpreendeu. Foto: A. Frota
Rodrigo e Alessandro montaram loja de pisos e acabamentos, que cresceu acima do esperado e surpreendeu. Foto: A. Frota

Os amigos Rodrigo Nishioka, 41, e Alessandro Cacheffo, 36, observaram uma oportunidade na área de pisos e acabamentos, montaram uma loja em Dourados e já se consolidaram no mercado.

Diferente de Rodrigo e Alessandro, que já começaram um negócio estruturado, Paulo Cesar Martins Alves, 23, começou micro há três anos, com R$ 20 mil de estoque, hoje é pequena empresa e pretende se tornar média ainda neste ano.

São dois exemplos de douradenses natos que acreditaram na cidade, investiram em comércio e se deram bem. Localizada na melhor região de Mato Grosso do Sul e após a estabilidade econômica, social e política dada à cidade na administração do prefeito Murilo, Dourados cresce e surpreende até mesmo as pessoas recém chegadas à cidade.

Rodrigo e Alessandro fundaram em Dourados a Oka Pisos e Acabamentos que já entra para o terceiro ano de funcionamento. A loja instalada no centro da cidade cresceu de tal forma que gerou estrutura e recursos para abrir a sua primeira filial, em Bonito, a ser inaugurada em abril.

“Dourados é um polo visto por 1 milhão de pessoas; tem uma economia diversificada baseada no comércio, serviços, agronegócio, saúde e educação. É uma cidade que se sustenta independente de um setor ir bem ou não. Por isso ela cresce com os próprios pés e promete muito”, afirma Rodrigo, que trabalhava como médico veterinário.

Alessandro conta que o investimento valeu a pena, superou as expectativas e até surpreendeu. “Hoje você não precisa sair de Dourados mais pra nada, tem tudo aqui, não precisa mais ir a São Paulo fazer compras especializadas. Acabo de voltar da Exporevestir [maior feiras das indústrias de revestimento] e vi que tudo o que tem de novidade lá já chegou pra gente aqui”, conta Alessandro, que antes de montar o negócio gerenciava uma loja do setor.

Já Paulo Cesar viu o estoque da Eletrofer, empresa revendedora de materiais elétricos e ferramentas, localizada na Rua Monte Alegre, crescer de R$ 20 mil para R$ 60 mil em três anos e caminha para se tornar média empresa com um empréstimo de R$ 300 mil que aguarda a ser liberado pelo BNDES, dinheiro destinado a mudar a loja de local e investir em estoque.

As dificuldades iniciais para entrar num mercado já bem estruturado em Dourados na área elétrica são superadas com a qualidade no atendimento, segundo Paulo Cesar. Ele deixou uma dessas empresas onde era empregado para perseguir o sonho de ter o próprio negócio. E tudo deu certo. Inicialmente iria para Itaporã, onde encontraria menor concorrência, mas acabou ficando em Dourados e se deu bem.

Começou a trabalhar sozinho; hoje gera três empregos diretos e pretende chegar ao final do ano gerando seis. “Vale a pena investir em Dourados; é uma cidade em franca expansão, mas com muito problema de atendimento. Se você atender direito vai se dar bem e crescer com certeza. Nesses três anos já fiz a instalação elétrica completa de 60 casas”, afirma.

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