Quem acredita em Dourados e investe na indústria se dá bem

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O empresário João Carlos Berdel investiu em fábrica de tintas e materiais de acabamento. Foto: A. Frota
O empresário João Carlos Berdel investiu em fábrica de tintas e materiais de acabamento. Foto: A. Frota

Para ampliar a produção e fornecer para o mercado regional, a Visocril, indústria de tintas e acabamentos, investiu R$ 1,7 milhão na construção de sede própria e aquisição de novas máquinas e equipamentos.

Já o empresário Paulo Messias, que há anos atua na área de mecânica de motos e auto peças, resolveu aproveitar as boas oportunidades na construção civil e manutenção de usinas e montou uma indústria metalúrgica, a CorteDobra.

São dois exemplos de empresários locais que acreditaram, investiram em Dourados e estão se dando bem. As áreas da construção civil e manutenção industrial são duas das áreas que mais crescem na cidade.

O empresário João Carlos Berdel comprou a Visocril há 7 anos. Antes, atuava na indústria de móveis. Ele conta que reorganizou a empresa e o negócio passou a crescer, exigindo ampliação.

Há oito meses ele inaugurou a nova fábrica, construída na Chácara Cidélis, próximo ao trevo do Distrito Industrial, num terreno de 5 mil m² doado pela prefeitura. Nem bem iniciou a operação e a sede nova de 1.780 m² já será ampliada em mais 800 m², para a produção de novos materiais.

“O mercado da construção civil deve ter uma desaquecida no Brasil nos próximos dois anos, mas na nossa região ainda está bom”, afirma o paranaense de Cianorte, que mora em Dourados há muitos anos. O foco da empresa dele, que gera 15 empregos, chegando a 20 com a ampliação, é o mercado regional numa distância de até 150 quilômetros de Dourados.

“Dourados é um polo com a tendência de crescer muito. Seu forte é a região formada por 36 municípios, por isso é uma cidade que não para de crescer”, diz o empresário, que fabrica tintas látex, texturas, massas, grafiato e vários outros tipos de acabamentos com as marcas Visocril e Visolar.

“Só precisamos que os políticos do Estado olhem mais para Dourados; vemos que outras cidades estão sendo beneficiadas e nós estamos ficando em segundo plano”, lembra João Carlos.

Já Paulo Messias investiu R$ 500 mil na construção do prédio num terreno que já tinha na rua Coronel Ponciano, também próximo ao trevo do Distrito Industrial, e na compra de máquinas. A empresa faz corte e dobra e fabrica peças para silos, máquinas agrícolas e usinas.

“Comecei há oito meses sem experiência na área; apanhei um pouco, mas mesmo assim as coisas estão indo bem. Em termos de serviços está muito bom; está até sobrando serviço”, comemora Messias.

Sobre o investimento em Dourados, Messias diz que não há o que temer. “A cidade não para de crescer; se você trabalhar certo vai pra frente em qualquer ramo em Dourados”, afirma o empresário, douradense nato.

Ele também destaca a necessidade da população ficar atenta para eleger bons administradores, para resolver os problemas de infraestruta históricos enfrentados por Dourados. Destaca também a importância de manter a qualificação de mão de obra, que hoje é um problema na cidade.

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