Reativado na gestão de Murilo, Douradão é a casa do esporte e promove a vida

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Após a recuperação proporcionada por Murilo Douradão voltou a ser palco do esporte e também cumpre função social. (Foto: A. Frota)
Após a recuperação proporcionada por Murilo Douradão voltou a ser palco do esporte e também cumpre função social. (Foto: A. Frota)

Além de ser o melhor de Mato Grosso do Sul, cumprindo bem a sua função de palco do futebol, o Estádio Fredis Salvador, o Douradão, tem importante papel social, sediando programas esportivos e culturais e sendo sedes de entidades. Tudo aconteceu a partir de 2011, quando Murilo assumiu a Prefeitura de Dourados e tirou o estádio do abandono.

“A primeira grande luta foi para reativar o estádio, que estava fechado e abandonado. Fizemos reparos e adaptações e garantimos todos os laudos. A partir dai o estádio voltou a ser palco do futebol, sediando o campeonato estadual profissional e também nas categorias sub-15, sub-17 e sub-19”, lembra Antônio Coca, diretor-presidente da Funed (Fundação de Esportes de Dourados).

Em 2010, o Sete de Setembro disputou o campeonato estadual na vizinha cidade de Itaporã. A partir de quando Murilo assumiu a Prefeitura os times nunca mais tiveram problema de estádio para as disputas. E, ao contrário, os times de outras cidades, como Campo Grande, passaram a usar o Douradão em disputas de partidas oficias de campeonatos da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

O gramado também é palco para a disputa de campeonatos municipais e regionais de futebol amador e também de rugby, que cada vez mais ganha adeptos em Dourados. Em novembro começa o campeonato estadual de futebol da Série B e o Douradão sediará várias partidas. As adaptações para a adequação ao Estatuto do Torcedor exigiram um investimento de pelo menos R$ 350 mil.

Além de abrigar a sede da Funed, que antes era relegada a duas salinhas no Teatro Municipal e hoje tem uma estrutura muito boa para atender as necessidades do esporte, o Douradão sedia também o Centro Paralímpico de Dourados, que forma atletas portadores de necessidades especiais. Coordenado pelo professor Toninho Pietramale, o centro tem atividades permanentes, funcionando em parceria com o Instituto Alecrim.

A Escolinha de Goleiros, coordenada pelo professor Moacir Amorim, prepara os atletas do futuro. A escola abriga hoje 25 crianças com idades a partir dos 7 anos que treinam para serem os novos goleiros do futebol brasileiro.

A pista de atletismo do estádio é utilizada para treinamento, competições de atletismo e por pessoas que se preparam fisicamente para concursos nas áreas policiais e afim. Funciona também em uma das salas do estádio um projeto com treinamento avançado e profissional de karatê.

Em outra sala a Associação dos Portadores Especiais tem um programa de conserto e reparação de cadeiras de rodas. Eles preparam também cadeiras diferenciadas para adaptar à necessidades de cada pessoa. Associação também tem um programa de produção e venda de sacos de lixo que arrecada recursos para apoiar seus associados mais carentes.

No estádio também funciona o Sindicato dos Guardas Municipais. Outras salas são usadas como ponto de apoio ou almoxarifados de várias secretarias municipais, entre elas a de Administração, Assistência Social e Agricultura Familiar e Economia Solidária.

“Todos os jogadores que vem jogar no nosso estádio elogiam. Não existe estádio igual ao nosso no Estado. O que chega mais perto é o Artur Marinho, em Corumbá”, explica Antônio Coca.

“O nosso estádio era um depósito de pneus usados. E quando as pessoas chegavam para depositar ou carregar os pneus levavam consigo a pia do banheiro e outras peças do Estádio. Hoje o estádio está em uso, cumpre uma função social, deixou de ser depredado e está muito bem cuidado. A mudança é como do dia para a noite. O Douradão vive uma outra realidade”, afirma o diretor-presidente da Funed.

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