Reserva indígena pode ganhar Centro de Comercialização  

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Prefeita Délia Razuk e o ex-prefeito Laerte Tetila trataram sobre projeto do centro de comercialização na área da reserva indígena. (Fotos – A. Frota)

Um espaço para os moradores da reserva indígena de Dourados venderem seus produtos, artesanal ou da agricultura familiar, está em discussão e deve ser construído muito em breve, às margens da rodovia MS-156, que corta a Reserva. A proposta foi discutida semana passada entre a prefeita Délia Razuk (PR) e o ex-prefeito Laerte Tetila (PT), que idealizou o Centro já perto do final de seu mandato, em 2008, e não teve tempo hábil para levar adiante o projeto.

“Vejo agora a possibilidade real de concretizarmos essa ideia”, disse o ex-prefeito ao ser recebido pela atual gestora no gabinete da prefeitura. Segundo Tetila, já há uma articulação com o senador Pedro Chaves (PSC), que se comprometeu em destinar recurso no valor de R$ 500 mil para a obra. O deputado estadual George Takimoto (PDT) também teria sido consultado sobre a possibilidade da colocação de uma emenda para essa finalidade.

Tetila explicou à prefeita Délia que se trata de uma obra simples, que requer “piso, teto, sanitários e espaço suficiente para os boxes”.

A prefeita gostou da ideia e se comprometeu em conversar com as lideranças indígenas e buscar autorização para a construção do centro comercial em área da Reserva. Ela sugere, inclusive, que seja perto da rotatória na MS-156, que demanda a Itaporã. “Ali já existem pequenos comércios, é um local de fácil acesso e parada, e considerando o fluxo de veículos, vai ser uma ótima oportunidade para os nossos índios venderem seus produtos e incrementar a renda familiar”, mencionou Délia.

Criada em 1917, para abrigar 500 índios, a reserva indígena de Dourados está completando 100 anos e hoje conta com uma população de aproximadamente 16 mil índios, sendo mais povoada que muitos municípios de Mato Grosso do Sul.

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