Road Show apresenta ferramentas que agilizam o comércio exterior

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O “Road Show: Promovendo Iniciativas de Facilitação do Comércio”, realizado nesta quinta-feira (23/07) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e CIN (Centro Internacional de Negócios) da Fiems, no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande (MS), reuniu empresários e operadores de comércio exterior de Mato Grosso do Sul para apresentar ferramentas que facilitam o processo de exportação e importação. Essas ferramentas são o portal Único de Comércio Exterior, o Programa Brasileiro de Operador Econômico Autorizado (OEA) e o Sistema de Consultas sobre Tarifas, Regras de Origem e Serviços dos Acordos Comerciais Brasileiros (Capta).

Segundo o 2º vice-presidente da Fiems, José Francisco Veloso Ribeiro, o evento serve para reforçar a missão do Sistema Indústria de apoiar o desenvolvimento das empresas. “É importante que os empresários locais participem dessa ação para identificar as oportunidades de negócios, seja para importar ou para exportar”, declarou. Já a coordenadora do CIN da Fiems, Fernanda Barbeta, destacou que o evento foi uma iniciativa de fomento à área de comércio exterior. “A exportação passa a ser uma alternativa para esse momento de crise no mercado interno e a empresa passa a vender também para o mercado externo”, apontou.

Já a analista de comércio exterior do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Lucia Darós, falou do Sistema de Consultas sobre Tarifas, Regras de Origem e Serviços dos Acordos Comerciais Brasileiros, que é uma ferramenta desenvolvida com o Reino Unido e a CNI com o objetivo de divulgar os acordos comerciais dos quais o Brasil faz parte, incluindo, preferências tarifárias, acordo de serviços, regras de origem, tarifas aplicadas.

“O objetivo é justamente levar informações que muitas vezes eram desconhecidas do exportador e que ele tenha mais facilidade de operacionalizar as exportações e importações porque é uma ferramenta de mão dupla. No sistema, a pessoa que nunca exportou pode ver as oportunidades, para onde poderia exportar, onde tem preferência ou benefício”, disse Lucia Darós.

Luísa Michels Kieling, da Embaixada do Reino Unido, ressaltou que a parceria é frutífera e a iniciativa busca promover mudanças positivas tanto no Brasil como no Reino Unido. “Trabalhamos de forma eficaz com um compromisso mútuo de alinhamento de interesses no desenvolvimento de um ambiente de negócios, um ambiente de comércio mais transparente, justo e benéfico para todos”, pontuou.

A analista tributária da Receita Federal, Elaine costa, detalhou o Programa Brasileiro de Operador Econômico Autorizado (OEA), que visa a facilitação do comércio por meio de segmentação dos operadores confiáveis. “Isso permite mais agilidade, redução de custos, armazenagem, acordos de reconhecimento mútuo com outros países, além de maior agilidade as cargas brasileiras no território estrangeiro”, ponderou. A analista de comércio exterior da Receita Federal, Márcia Pontes, explicou que o Portal Único de Comércio Exterior faz com que os operadores de comércio possam fazer todas as operações com maior transparência, tanto para o Governo, como para o operador. “A meta é dar mais agilidade, diminuir os prazos e desatar o nó da burocracia”, declarou.

O empresário Marcelo Soares de Souza, da Metalúrgica Regente, já exporta há dez anos e disse que busca dentro do curso informações para a facilitação frente aos impostos, melhorias na agilidade para documentação e novidades. “Já atuamos no Mercosul e abrimos campo agora para a África do Sul”, afirmou. O diretor executivo da Mix Nutri, Danilson Charro, comentou que a empresa tem planos de iniciar a exportação ainda este ano. “Nós produzimos suplementos alimentares e funcionais, que tem uma boa aceitabilidade e carência de oferta. Contamos com clientes na Bolívia e Paraguai, então a ideia é começar pela América Latina e depois expandir”, falou.

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