Trabalho de prevenção mantém Influenza e dengue sob controle em Dourados

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Dourados atingiu índices superiores aos estaduais e nacionais na cobertura vacinal contra Influenza. Foto: A. Frota
Dourados atingiu índices superiores aos estaduais e nacionais na cobertura vacinal contra Influenza. Foto: A. Frota

Dourados está com incidência de casos de dengue muito abaixo da média estadual, além de registrar também poucos casos de Influenza. A atual situação é resultado do trabalho intenso de prevenção contra doenças, meta da administração do prefeito Murilo na área da saúde.

O município notificou neste ano 118 casos de dengue, dos quais 18 foram confirmados. Isso significa uma incidência de 56,9 notificações para cada 100 mil habitantes. O índice é pelo menos 76,5% abaixo da média estadual, cuja incidência é de 241,8 casos para cada 100 mil pessoas.

O quantitativo é baixo se comparado aos demais municípios do Estado considerados de maior contingente populacional. Ponta Porã e Três Lagoas, por exemplo, registram incidência de 168,4 e 227,1 respectivamente. Em Campo Grande o volume de notificações é inclusive considerado de alerta, com incidência de 332,3.

Se considerados os casos positivos, o índice de Dourados é ainda mais baixo, já que apenas 18 foram confirmados. No comparativo com as notificações demonstra que o município tem feito varredura para detectar os casos e ainda assim, a população não vem sendo atingida pela doença.

Os bons números resultam de um importante trabalho de prevenção. “Dourados nunca esteve numa situação tão confortável como essa em relação à dengue”, afirmou o diretor do Departamento de Vigilância em Saúde, Fernando Bastos.

Ele destaca a estratégia de ação adotada pela prefeitura para o trabalho de prevenção. A Secretaria de Saúde dividiu a cidade em setores para que todos os domicílios fossem atingidos rotineiramente pelos agentes, incluindo casas abandonas e fechadas para alugar, além de quintais baldios.

Os agentes realizam a borrifação de inseticidas, busca por focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti e orientam a população sobre os cuidados a serem adotados para evitar os criadouros. Além disso, a Secretaria de Saúde realiza semanalmente as quartas-feiras uma Ação Compartilhada, cada vez num bairro diferente da cidade, levando ações diversas de orientação e prevenção.

“Quando os moradores vêem que a prefeitura está empenhada, também se sentem motivados a colaborar. Temos um importante apoio da população nesse trabalho preventivo”, destacou Bastos, alertando que este empenho de todos deve continuar para que o município mantenha os bons índices.

INFLUENZA

Além da Dengue, o município ainda é destaque na prevenção contra Influenza, seja ela B, A H1N1 ou A H3N2. Foram notificados apenas seis casos no município, sendo que destes apenas um de Influenza A H3N2 foi confirmado até o momento.

Com este índice, o município está empatado com Três Lagoas, que mesmo tendo uma população menor, registrou os mesmos seis casos notificados e confirmou um de H1N1. Campo Grande está com 83 notificações e Corumbá com 74.

A principal estratégia preventiva contra a influenza é a cobertura vacinal da população de risco e Dourados foi destaque na aplicação de doses durante a Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza 2014. Isso porque enquanto o Estado vacinou 82,52% do público alvo e o Brasil 81,48%, o município atingiu 86,41%.

Estão vacinados 47.956 douradenses que têm mais risco de contrair a doença. Além disso, foram disponibilizadas cinco mil doses para o restante da população, sendo que estas já acabaram. Paralelo a isso, os agentes comunitários de saúde ainda fazem orientação da população sobre como se prevenir contra a doença.

Esta doença ocorre com mais frequência nos meses do outono e inverno, quando as temperaturas caem. Além de tomar a vacina, ainda é possível prevenir adotando algumas medidas, como higiene das mãos com água e sabão.

Também é preciso orientar para que o doente evite sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (ate 5 dias após o início dos sintomas) e evitar entrar em contato com outras pessoas suscetíveis. Caso não seja possível, usar máscaras cirúrgicas; evitar aglomerações e ambientes fechados (deve-se manter os ambientes ventilados); repouso, alimentação balanceada e ingestão de líquidos.

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