Vereadores criticam decreto estadual e pedem reativação do hospital de campanha

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Os 17 vereadores de Ponta Porã cobraram do Governo do Estado durante sessão ordinária de terça-feira (16), na Câmara Municipal, mais medidas urgentes de combate à Covid-19 que, no município já contaminou 4.930 pontaporanenses.
Assim como nas demais cidades de Mato Grosso do Sul, a procura por leitos tem aumentado consideravelmente, e por causa disso, o Legislativo pediu mais leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no Hospital Regional – atualmente gerenciado pelo Estado -, e ainda, a reativação do hospital de campanha, aberto no ano passado quando teve início a pandemia do Novo Coronavírus.
Por outro lado, os vereadores criticaram o atual decreto do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que determinou toque de recolher das 20h às 5h. Eles argumentam que o comércio noturno sendo prejudicado, e que a regra acarretará em prejuízos para a economia local.
“Eles temem a falência de muitas pequenas empresas que deixarão de atuar, tendo que demitir funcionários gerando desemprego em massa. Muitos pais e mães de família estão apavorados porque não terão como colocar comida na mesa de seus filhos”, afirmaram.
Os parlamentares também disseram que são favoráveis a aplicação de “medidas duras para quem não cumpre as normas de biossegurança, porém, que não se puna a maioria, em detrimento de uma minoria irresponsável. Se existem comerciantes irresponsáveis, punição neles”, pontuaram durante a sessão.
Todos os pedidos feitos pelos vereadores foram formalizados num ofício, assinado pelos 17 parlamentares, e encaminhado com urgência ao governador Reinaldo Azambuja com cópia ao secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende.
ISENÇÃO DE IMPOSTOS
A vereadora Lourdes Monteiro leu o teor de um ofício encaminhado ao prefeito Hélio Peluffo (PSDB) solicitando que os pequenos empresários sejam isentos do recolhimento de impostos e taxas municipais.
“Nossa proposta é para que a Prefeitura deixe de cobrar ISS e Taxa do Alvará de Funcionamento, entre outros tributos, neste momento em que estão impedidos de trabalhar”, afirmou Lourdes.

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