Vítima de “armação”, Daniela diz que pedido de impugnação é desespero

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Daniela Hall está com 10 votos de apoio enquanto Braz Melo tem apenas 9. (Foto: O Progresso)

A vereadora eleita Daniela Hall (PSD) diz que está tranquila em relação ao pedido de impugnação da chapa na qual encabeça na disputa pela presidência da Câmara. Ela alega que foi vítima de uma “armação”, que pode ser resultado do desespero do grupo rival. Daniela Hall registrou chapa com apoio de 10 dos 19 vereadores enquanto a chapa rival, encabeçada por Braz Melo tem apenas 9.

Ele acusou a vereadora eleita por atraso de dois minutos no registro da chapa e pediu impugnação baseado em um documento falsificado, segundo a vereadora. No entanto, Daniela afirma ter protocolado o pedido com 12 horas de antecedência do prazo final. Daniella registrou a chapa no dia 29 às 17h e tinha até o dia 30 às 8h.

“Estou muito tranquila porque eu tenho o documento protocolado às 17h do dia 29, ou seja, um dia antes do fim do término do prazo. Curiosamente, um segundo documento apareceu com horário das 17h02 do dia 29, ou seja, dois minutos depois do registro original. O mais curioso ainda é que esse outro registro foi emitido após o encerramento final do prazo, no dia 30 e disponibilizado à chapa rival. Ambos os documentos foram registrados pela mesma servidora da Câmara. Eu estava um dia antes no local, que recebeu meu documento, registrou e deu publicidade nos jornais com mais de 12 horas antes do encerramento do prazo”, explica.

Daniela afirma que o “surgimento” deste segundo documento daria um processo criminal de falsidade ideológica contra seus responsáveis e que vai denunciar o caso. Para ela foi uma atitude de má fé feita com interesses de prejudicar a chapa que encabeça. “Desespero, jogo sujo e tentativa frustrada de tumultuar um processo democrático. Esse é um tipo de política velha e ultrapassada que não podemos compactuar. Lamentável e decepcionante que ainda seja usada nos dias atuais”, lamenta.

Segundo Daniela, outra motivação para tentar prejudicá-la é a preocupação da chapa rival liderada por Braz Melo. Contra ele existe uma condenação de 4 anos de reclusão em regime semiaberto, o que o impede de ser presidente porque é proibido, pelo Regimento Interno, que pessoas condenadas pela Justiça possam estar na linha sucessória à Prefeitura de Dourados.

Documento original mostra protocolo registrado às 17 horas do dia 29. (Foto: Divulgação)
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