Amplavisão. 2022: a saúde antes das urnas

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EM BAIXA: Além da votação pífia dos seus candidatos a prefeito – o MDB, tem sub judice as suas vitórias em Paranhos e Sidrolândia. Com apenas 2 vereadores eleitos na capital o partido entrou no rol dos nanicos. A cúpula da sigla, ainda não se reuniu para ‘analise’ do desastre. Igual ao velho lobo banguela o MDB uiva, mas não morde mais!

NANICO: O candidato Marcio Fernandes (MDB) não ouviu a opinião de que ‘poderia sair menor das eleições’. Confiou no ‘prestígio’ do ex-governador Puccinelli com quem percorreu a capital à bordo do Uninho vermelho Ele obteve só 3,01% dos votos, atrás de concorrentes estreantes e com estrutura partidária bem menor. Agora é tchau!?

DELÍRIOS: Alguns políticos que perderam o trem – sonham em voltar à ‘estação de embarque’ em 2022. Gente estigmatizada e desconectada insistindo em ignorar a nova realidade (virtual). A postura do leitor nesta eleição mostrou: nada será como antes. Então é prudente que continuem em casa. Mais saudável e evitará ‘efeitos colaterais’.

INTOCÁVEIS? Iguais a outras figuras públicas como os artistas, os políticos também correm riscos pelo Covid-19. Os exemplos cruéis mostram: cada caso é um caso, não há regra geral. Portanto antes de se pensar nas eleições de 2022, o pessoal precisa repensar a conduta para preservar a própria vida. Menos vaidade, ambição e mais juízo.

DESEMBARQUE: Ah! Que arrependimento! Decididamente a deputada federal Rose Modesto (PSDB) não gosta de Brasília. É outro mundo. O plano dela é fortalecer o seu futuro partido – ‘Podemos’ – onde desembarcará na janela partidária para participar das eleições de 2022. Mas a fritura dela na frigideira tucana prossegue.

DÚVIDAS: Como serão as eleições estaduais em 2022? Haverá espaço para que novos grupos políticos entrem na disputa? Quais deputados estaduais poderão tentar uma vaga na Câmara Federal? Como estará a relação do PSDB com o DEM até lá? O MDB seria coadjuvante apenas? Que influência a sucessão presidencial terá no pleito estadual?

A HISTÓRIA mostra que os candidatos presidenciais alinhados à direita venceram as eleições em nosso Estado. No duelo entre Lula e FHC venceu o sociólogo. As pesquisas mostram nosso eleitorado apoiando o presidente Bolsonaro. Esse componente pode ter um peso significativo no cenário – beneficiando talvez quem estiver alinhado com ele.

1-ASSEMBLEIA: Dep. Lucas de Lima (SOL) é coautor com Neno Razuk de projeto contra abandono e maltrato de animais; tem novas parcerias com 17 vereadores eleitos. Dep. Gerson Claro (PP): pede melhorias no trânsito de Aparecida do Tabuado, Itaquiraí, Paranaíba e reforma em 5 escolas de cidades interioranas. Dep. Lídio Lopes (Patri) tem projeto para substituição do IGP-M pelo PCA nos contratos de consumo no MS.

A COLUNA completando 20 anos no ar em 25 sites e jornais da capital e em todas regiões do interior, sem mudar o estilo. A credibilidade abriu as portas ao colunista que jamais respondeu a qualquer procedimento judicial por matérias e opiniões. Agradeço aos leitores e empresários da mídia, meus parceiros de lida. Em frente, mas de leve…

SURPRESA! Como ficaria o quadro no caso de Murilo suceder o governador Reinaldo – na provável hipótese deste renunciar para disputar as eleições? Apimento o assunto com a outra hipótese; de Murilo disputar a reeleição. O quadro é nebuloso, ao contrário da Bahia onde ACM Neto é candidato ao Governo declaradamente anti PT.

A CONSTRUÇÃO da pré candidatura do Secretário Eduardo Ridel ao Governo vai ganhando forma. Ferramentas ele tem; com competência e o tempo a seu favor se posta como personagem jovem oriundo da livre iniciativa ruralista. Recomenda-se assim levar em conta todos esses seus predicados na análise das possibilidades eleitorais de 2022.

2-ASSEMBLEIA: Dep. Neno Razuk (PTB); duas emendas suas destinam recursos para educação, segurança e infraestrutura; pede unidade de bombeiros para Miranda. Dep. Mara Caseiro (PSDB); pedindo nomeação de papiloscopista para atender Cassilândia; Dep. Antônio Vaz (REP); virou lei seu projeto criando centros de ensinos para autistas em todo MS. Dep. Zé Teixeira (DEM); pediu a construção de prédio de USF (Unidade de Saúde Familiar) e unidades habitacionais em Água Clara.

A POLARIZAÇÃO entre grupos e partidos resistiram em outros locais de maior tradição política. Aqui, depois da UDN contra PSD veio a fase da Arena-PDS versus MDB. Com o PT esfarelado e a criação de novas siglas, as eleições não seguiram o mesmo formato. Portanto o pleito de 2022 poderá ser ‘sui generis’, muito interessante.

COLISÕES: Elas ocorrem na cúpula de qualquer governo em todos os níveis, mas os motivos nem sempre afloram na mídia. As relações, por exemplo, entre a ministra Tereza Cristina da Agricultura e o ex-ministro Mandetta da Saúde não seriam das melhores, embora ambos pertençam ao DEM. Qual deles sairá do partido?

É POSSÍVEL que alguns personagens se aproveitem exatamente deste momento para conquistar espaço na internet como ato preparatório de uma candidatura parlamentar. Afinal há um rico filão de internautas – hoje céticos politicamente – que possam talvez se identificar com propostas e ideias lançadas no facebook, blogs e similares.

E AGORA? Mesmo debaixo de fogo cerrado da grande mídia, o presidente Bolsonaro mantem sua avaliação pelo Datafolha no melhor patamar, aprovado por 37% dos brasileiros com “ótimo ou bom” e 29% como ‘regular’. Seria o excesso de críticas da mídia o responsável pela ‘vitimização’ do presidente junto a maioria da população?

3-ASSEMBLEIA: Dep. José C. Barbosa (DEM); emendas suas beneficiaram Angélica Aparecida do Tabuado; projeto seu combate abusos das telefônicas. Dep. Renan Contar (PSL); atento as sessões e a tramitação de seus projetos atendendo vários segmentos da sociedade. Dep. Evander Vendramini (PP); projeto seu prorroga o prazo de vigência de autorizações e licenciamentos ambientais na pandemia. Deputado João Henrique (PL); em trâmite seu projeto sobre a devolução de taxas pelas faculdades e a proposta de mudança de critério de validade nos laudos de deficientes físicos no Detran.

SUFÔCO: A pandemia pegou todos de calças curtas. A saída foi a reinvenção. Como na iniciativa privada, o poder público apelou à internet. Na Assembleia Legislativa o

presidente Paulo Corrêa (PSDB) foi ágil, inovou ao adotar o ‘home office, evitando a interrupção dos trabalhos, resultando inclusive em economia para a Casa. Nota 10.

REAÇÕES: Diferentes entre os deputados. Alguns entendem que a realidade é mais tranquila, sem pressão no plenário e sessões mais objetivas. Outros reclamam da falta de contato direto com o eleitor, vereadores e prefeitos durante as sessões. Mas cada deputado deverá compensar ao seu modo esse distanciamento com seu eleitorado.

EM FUGA: Antes, as chácara eram vistas como ‘presente de grego’- deficitárias. Agora são buscadas por pessoas que querem o isolamento social devido aos riscos maiores de contaminação do Covid-19 nas cidades. Conversei com pessoas do ramo imobiliário que comemoram essa fase de valorização e aumento das vendas.

DOLORIDO: Nas festas de fim de ano vão sobrar lugares nas mesas de muitos lares. Raras as famílias que ainda não perderam alguém. Eu por exemplo fiquei sem 2 primos e um irmão levados pela Covid-19. E fica a pergunta: será que redescobriremos na dor os valores básicos da sobrevivência, diferenciando inclusive o essencial do supérfluo?

FELIZ NATAL!!!! – COM EQUILÍBRIO – A VIDA É BELA E ÚNICA!!!!

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