O trajeto Posadas-Dourados, o penúltimo desta primeira fase da caravana Santiago-Brasil, foi um dos mais longos até agora. Devido às enchentes na região de Foz do Iguaçu, a rota precisou ser alterada, e a caravana teve que andar 300 km a mais. Isso fez com que muitos motoristas parassem em hotéis e pensões em cidades próximas de Dourados e saíssem um pouco mais tarde para fazer o último trecho de estrada antes do primeiro jogo do Chile na Copa, que será nesta sexta-feira (13).
Quando a caravana chegou no acampamento organizado no estádio Fred Saldivar, havia festa. Barracas vendendo comida e cerveja, música, e claro, torcedores comemorando.
A recepção aos chilenos foi organizada e atenciosa. Os chilenos disseram que se sentiram acolhidos e perceberam que em todos os lugares havia uma preocupação em ajudar. Duas grandes dificuldades têm sido o câmbio – em Dourados, por exemplo, só é possível trocar dinheiro a partir das 10h, dentro dos bancos, o que obriga os motoristas a atrasarem a saída – e a comunicação. “Não entendemos nada”, me disse o engenheiro Matias Inostroza.
A comunicação com os torcedores foi auxiliada por alunos de Relações Internacionais da UFGD.
Segundo o inspetor da polícia rodoviária J. Silva, o acampamento recebeu cerca de 150 carros esta noite, e deve abrigar o mesmo número na próxima madrugada. “Não tivemos nenhum incidente até agora, e foi tudo bem tranquilo. Eles são humildes e têm boa conversa”.
*Com informações do G1