Megaoperação no Rio de Janeiro tem policial civil e 18 criminosos mortos

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A megaoperação nos complexos da Penha e Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, já registrava até ao meio dia, 19 mortes. Entre elas, 18 criminosos e o policial civil Marcos Vinícius de Carvalho, conhecido como “Máskara”. Outros oito agentes também ficaram feridos e mais quatro pessoas foram vítimas de bala perdida. Ao todo, 56 suspeitos acabaram presos, 31 fuzis e grande quantidade de drogas apreendidas.

Entre os agentes feridos estão um delegado assistente da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), outros quatro policiais civis, e mais três PMs, sendo dois do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e outro do Batalhão de Ações com Cães (Bac).

Já dentre as vítimas de bala perdida estão Kelman Magalhães Barros, atingida dentro de uma academia, e um mototaxista — ambos já receberam alta. Na porta do hospital, o motociclista contou que foi atingido enquanto estava chegando para trabalhar. Ainda nervoso, ele explicou que um amigo o levou à unidade. Além deles, um homem em situação de rua e outro que estava em um ferro-velho também foram atingidos. Ainda não há informações atualizadas sobre o estado de saúde deles.

Em coletiva de imprensa na Cidade da Polícia, Cláudio Castro informou que há possibilidade de lideranças criminosas estarem escondidas nas comunidades. “A operação é maior que a de 2010 e não tem nenhum auxílio das forças federais. O Rio está sozinho nessa operação. (…) O Rio não produz esse poder bélico e isso tá entrando pelas fronteiras e financiado via lavagem de dinheiro”, disse.

Em relação aos presos, dois foram identificados. Nikolas Fernades Soares, o operador financeiro de Edgar Alves de Andrade, o “Doca” ou “Urso”, e o traficante Thiago do Nascimento Mendes, conhecido como Belão. A operação ainda está andamento.