Policiais militares de Maracaju estiveram reunidos ontem com vereadores da cidade e anunciaram que amanhã entregarão as chaves da Cadeia Pública local para o juiz de direito Marcus Vinicius de Oliveira Elias. Os militares alegam que o papel de agente carcerário não cabe a eles e sim aos servidores da Agência Estadual do Sistema Penitenciário (AGEPEN).
No começo deste mês o Ministério Público Estadual pediu a interdição do local que tem capacidade para 24 internos, mas ontem abrigava 84 detentos. Por causa do superlotação no final de semana os presos iniciaram um motim que só foi contido com a chegada do Batalhão de Choque de Dourados.
A confusão assustou os moradores da região, já que o presídio fica na região central de Maracaju com uma grande população no entorno. Para conter os amotinados 10 presos que lideraram o movimento foram transferidos para a Penitenciária de Segurança Máxima Harry Amorim Costa em Dourados.