Polícia e Procon flagram mercados com carnes e outros produtos podres na Capital

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Policiais Civis da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (DECON), em parceria com PROCON/Municipal, Vigilância Sanitária, SEMADUHR e IAGRO, apreenderam nesta quarta-feira, (7), 837 quilos de carne imprópria para o consumo. A apreensão ocorreu durante fiscalização em dois mercados de Campo Grande, sendo um no Bairro Danúbio Azul e outro no Pioneiro.

Danúbio Azul

No bairro Danúbio Azul, foram apreendidos e descartados 430 quilos de carne. No local, além da ausência da autorização da Vigilância Sanitária e do Serviço de Inspeção Municipal, a força tarefa encontrou produção de linguiça “artesanal”, carne em descongelamento e ausência de barreiras sanitárias.

Além dessas irregularidades, o estabelecimento não possuía nenhuma documentação. O dono não foi conduzido em flagrante por questões humanitárias, já que foi submetido a cirurgia e estava muito debilitado, comprovado por atestado médico, já sua esposa, possui idade avançada. No local também foram localizadas caixas de água com larvas da dengue.

O proprietário afirmou que não possuía documentos porque o terreno onde o mercado foi construído está sob litígio judicial há mais de 20 anos e a Defensoria Pública luta para regularizar os terrenos e residências, mas que ele não consegue obter alvarás enquanto o processo não for decidido em definitivo.

No Pioneiros

Já no bairro Pioneiros, a fiscalização apreendeu 407 quilos de carne imprópria para consumo, queijos e ovos de origem clandestina, fogos de artifício vendidos em desacordo com as leis estaduais, presunto envazado clandestinamente, além de dezenas de produtos industrializados vencidos. Além da ausência da autorização da Vigilância Sanitária e do Serviço de Inspeção Municipal, a força tarefa encontrou produção de linguiça artesanal. O mercado não possui responsável técnico.

O proprietário, de 48 anos, foi preso em flagrante e será encaminhado ao Juiz da Custódia. Todo o material foi entregue ao IAGRO para descarte. Os nomes dos estabelecimentos não foram divulgados pela polícia.

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