Sindicato diz que professores estão sendo assediados em Dourados

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Em nota divulgada na tarde desta sexta-feira (26), o SIMTED de Dourados afirmou que coordenadoras tentam impedir o sindicato de falar com trabalhadores, que são perseguidos e ameaçados. Na nota os sindicalistas dizem que a comissão de greve do SIMTED Dourados foi impedida de entrar em centros de educação infantil municipal durante visitas nesta semana nas unidades de ensino da Rede Municipal para orientações sobre a greve geral.

As coordenadoras dos CEIMs Maria do Rosário Moreira Sechi, Andrea de Vito Ros, e Recanto da Criança, Mari Elenice Pellin, de forma ilegal tentaram impedir a direção sindical de falar com os servidores.

Além disso, o SIMTED flagrou casos de assédio, coação e perseguição aos trabalhadores que desejam aderir à greve da educação municipal.

Em um dos casos de ação ilegal contra a atividade sindical, a coordenação chegou a afirmar que estava sendo respaldada pela Secretaria Municipal de Educação.

No CEIM Maria do Rosário, ilegalmente a coordenadora permitiu que somente professoras que estavam em hora-atividade pudessem falar com a comissão de greve.

Servidoras têm denunciado ao sindicato da categoria que recebem ameaça de corte de ponto e perda de suplência caso adiram ao movimento paredista.

O SIMTED Dourados ressalta que todos os trabalhadores e trabalhadoras, mesmo em período de trabalho, têm o direito de ter acesso às informações das ações sindicais da categoria.

Todos os educadores têm direito à greve e livre manifestação em defesa de seus direitos enquanto trabalhador da educação.

O SIMTED Dourados realizará denúncias sobre os fatos ocorridos junto ao Ministério Público e também informará ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, na ação da greve, sobre essas posturas do governo municipal em relação ao movimento paredista.

Assembleia no CAM

Os educadores em greve estiveram, na manhã desta sexta-feira (26), no Centro Administrativo Municipal em dia de mobilização contra o desmonte da educação municipal.

Havia uma reunião de negociação agendada para hoje, às 10 horas, mas de forma autoritária e descabida o governo municipal cancelou as tratativas condicionando a continuidade das discussões ao fim da greve.

Os trabalhadores em educação seguem mobilizados em greve geral na próxima semana.

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