Aced e Sefaz orientam sobre NFC-e que traz agilidade para comerciantes

-

Everson Leite Cordeiro, Chefe da Agenfa Regional Dourados vai falar aos comerciantes. ( Foto: Assessoria Aced)

Os empresários precisam ficar atentos aos prazos para implantação da NFC-e (Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica), que em breve será obrigatória. O documento fiscal deve trazer mais agilidade para o comerciante e segurança para o consumidor. Para esclarecer sobre os procedimentos e tirar dúvidas, a Aced (Associação Comercial e Empresarial de Dourados), realiza uma palestra nesta sexta-feira (06) às 09h, em parceria com a Sefaz (Secretária Estadual de Fazenda).

Desde março de 2017, várias empresas e comércios varejistas em Mato Grosso do Sul vem se adaptando à NFC-e, documento fiscal obrigatório traz benefícios tanto para quem vende, quanto para quem compra. No Estado, segundo a Sefaz 4.637 estabelecimentos comerciais nos 79 municípios emitem a NFC-e, já foram mais de 87 milhões de notas eletrônicas emitidas desde o inicio da implantação, uma média de 350 mil por dia.

Em 1º de setembro de 2018, vence o prazo para os estabelecimentos com receita bruta anual entre R$ 180 mil e R$ 600 mil. Enquanto os comércios com receita bruta entre R$ 81 mil e R$ 180 mil, têm até 1º de março de 2019 para se regularizarem.

Everson Leite Cordeiro, Chefe da Agenfa Regional Dourados, explica que para o comerciante a mudança trará redução de custos e mais agilidade. “A NFC-e tem a vantagem do empresário gerenciar os produtos em tempo real. Ele consegue ver o que saiu, a qualquer momento, diferente do controle manual feito com Nota Fiscal de Venda ao Consumidor como é hoje em dia. Para se adaptar ao novo sistema o empresário tem que adquirir um programa emissor de NFC-e, ter o Certificado Digital do CNPJ e fazer o credenciamento no site da Sefaz”, explica.

A impressão da NFC-e pode ser feita em qualquer impressora até mesmo na máquina de ECF (Emissor de Cupom Fiscal) com esse sistema devidamente encerrado. Para o consumidor há mais segurança na hora da compra, já que os dados da NFC-e são digitais e podem ser enviados no e-mail do cliente. Isso permite ao consumidor o controle e o gerenciamento de suas notas pessoais. A NFC-e vem ainda com um QR Code, código de barras em 2D que pode ser lido por aplicativos de celulares.

A Aced entende que essa mudança fiscal afetará na vida de todos, comerciantes e consumidores. “Nós acreditamos que participar dessa discussão é importante, para que haja esclarecimento de toda classe empresarial. Queremos que o associado tenha a oportunidade de sanar todas as dúvidas”, afirma Elizabeth Rocha Salomão, presidente da associação.

A palestra “Nota Fiscal de consumidor eletrônica: A evolução do varejo” será às 09h no Auditório Aced (Rua João Rosa Góes, nº355). Mais informações no telefone (67) 3416-8653 ou WhatsApp (67) 9 8402-6658.

plugins premium WordPress