Investimento no ‘Minha Casa, Minha Vida’ impactará ramo da Engenharia Civil

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Foi anunciado, no dia 14 de fevereiro, investimento no Programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, do Governo Federal. Com um orçamento de cerca de R$ 10 bilhões, o mercado de trabalho da Engenharia Civil poderá ser diretamente impactado, principalmente com o aumento pela demanda de serviços e procura de profissionais habilitados.

O ministro das Cidades, Jader Filho, afirmou nesta quinta-feira, 2, que em 2023 mais de 15 mil casas do programa serão entregues no Brasil. O coordenador do curso de Engenharia Civil da UNIGRAN, Luiz Henrique Moreira de Carvalho, ressaltou o impacto significativo na área.

“A volta do programa abrirá novas oportunidades de trabalho para engenheiros civis em empresas que participam do programa ou em órgãos públicos envolvidos na sua execução”, apontou o coordenador. “Os impactos na Engenharia Civil serão notados com o aumento da demanda por profissionais e empresas da área, que serão responsáveis por projetar e construir as novas moradias”, complementou.

Além disso, o engenheiro civil afirmou que o programa ainda irá interferir na busca por materiais de construção e serviços relacionados à construção civil, o que pode fortalecer ainda mais a cadeia produtiva do setor.

Outro impacto desse investimento é o da inovação na construção civil. Carvalho explica que, para viabilizar a construção de moradias populares, de forma mais eficiente e sustentável, é necessário o desenvolvimento de novas tecnologias.

Luiz ainda apontou que o profissional deve ficar atento a todas as regras referentes ao programa. “É importante que os profissionais estejam atentos às políticas e diretrizes governamentais em relação ao programa. Dessa forma, é recomendável que o futuro profissional esteja sempre atualizado com as informações sobre o programa, como mudanças em suas regras, requisitos e processos de financiamento”, destacou.

O coordenador do curso também salientou, principalmente ao recém-formado, o constante estudo sobre a construção de habitações populares. “O futuro profissional da Engenharia Civil deve ter um conhecimento aprofundado das normas técnicas e legislações relacionadas à construção de habitações populares. Esses conhecimentos incluem a capacidade de projetar e gerenciar projetos que atendam às necessidades habitacionais da população mais carente, considerando questões de acessibilidade, sustentabilidade e segurança”, enfatizou.

A habilidade com gestão de projetos também foi destacada pelo coordenado, já que o ‘Minha Casa, Minha Vida’ envolve a coordenação de equipes multidisciplinares e a gestão de prazos e recursos financeiros.

“Por fim, é importante que o futuro profissional da Engenharia Civil tenha uma postura ética e comprometida com a responsabilidade social, uma vez que o programa ‘Minha Casa Minha Vida’ tem como objetivo garantir o acesso à moradia digna para a população de baixa renda. Assim, é preciso ter em mente que o trabalho no programa vai além de uma simples atividade profissional, mas sim um compromisso com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária”, finalizou Luiz Henrique.

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