Prefeitura estuda com bancos dilatação de prazos de consignados

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Fotos – A. Frota

Por conta da pandemia de coronavírus e, preocupada com a saúde financeira dos servidores municipais, a Prefeitura de Dourados está discutindo junto a instituições de crédito parceiras da administração, a possibilidade de alongar prazos de vencimentos de empréstimos consignados.

Os entendimentos iniciaram depois de a Caixa Econômica Federal ter encaminhado para a Secretaria de Administração, ofício contendo proposta de alongamento de prazo para 120 meses dos empréstimos consignados para os servidores públicos municipais.

Na manhã desta segunda-feira (04), a convite da prefeita Délia Razuk, representantes dos bancos conveniados com a prefeitura se reuniram com a chefe do executivo municipal para tratar sobre a proposta. Délia aproveitou para solicitar também carência de 60 dias do débito da primeira parcela, com juros menores, para contratos novos. Os bancos ficaram de analisar e encaminhar resposta o mais breve possível para a divulgação entre os servidores.

“É uma iniciativa que tomamos em favor dos servidores. A administração está trabalhando junto aos bancos conveniados visando à prorrogação de prazos, mas, o acordo deverá ser fechado obedecendo à vontade de cada servidor”, diz a prefeita Délia Razuk.

Para o superintendente executivo da Caixa, Thiago Quintas de Souza, todo o esforço vem sendo feito pela Caixa, “inclusive trabalhando no sábado e feriado, para atender aos trabalhadores”. Segundo ele, o momento é de valorizar e estreitar as parcerias em favor do servidor público também.

Para João Gabriel, gerente da agência do Bradesco que funciona no Centro Administrativo Municipal, a iniciativa é justa e merece atenção especial da instituição. O Bradesco detém hoje a conta da folha salarial do funcionalismo municipal.

Já o assessor de Negócios da Sicredi, Orlando Motta Zimermann Junior, diz que a cooperativa tem um histórico de parcerias com instituições públicas e “não deixará de também reafirmar sua posição em favor dos trabalhadores neste momento de crise”.

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