Segundo Julião Gaúna, os empresários da indústria gráfica de todo o Brasil acreditam que a Câmara dos Deputados é o fórum adequado para direcionar a atividade a um caminho melhor. “Para a indústria gráfica, é de extrema importância a aprovação do PL 366/2013, pois, 90% das mais de 20 mil empresas e que empregam 220 mil trabalhadores são micro, pequenas e médias e a bitributação penaliza por demais o segmento, dono de um faturamento de R$ 44,8 bilhões”, reforçou, agradecendo o reconhecimento da Casa de Leis pelos 50 anos da Abigraf Nacional.
Ele destaca que os empresários buscam mecanismos que garantam o fim da bitributação, pois, esse conflito tributário tira a segurança jurídica necessária para o industrial gráfico trabalhar. “A indústria gráfica sul-mato-grossense e brasileira foca o equilíbrio do mercado, boas práticas comerciais, relacionamento transparente com fornecedores e clientes e bom atendimento. Para isso, o segmento busca somar-se às forças produtivas do País na reivindicação pelas reformas estruturais (tributária, previdenciária e trabalhista), mais segurança jurídica, responsabilidade fiscal, lisura na gestão pública e redução do custo Brasil, dentre outras medidas necessárias à retomada do crescimento econômico e resgate da competitividade da manufatura”, declarou.