Projetar e promover ideias que facilitem a vida em situações, algumas vezes consideradas corriqueiras. Você já pensou em um abridor de latas com compartimento que “guarda” as tampinhas? Ou então uma muleta que “apita” quando o usuário chega próximo de qualquer tipo de obstáculo? Agora pensando para o lado do ecologicamente correto, que tal um giz de lousa, produzido a partir da fécula da mandioca?
Todas essas ideias partiram de acadêmicos do 1º semestre de Administração de Empresas da UNIGRAN. Os trabalhos foram apresentados na disciplina de Empreendedorismo, ministrada pelo professor Leandro Rennê Camilo.
De acordo com o Camilo, a intenção foi, além de promover a interação entre os acadêmicos, também aprimorar ideias de produtos que podem ser utilizados em ocasiões cotidianas. “Todos os produtos desenvolvidos pelos alunos podem ser aplicados em nossa vida e nos ajudam de alguma forma. Alguns são mais inovadores outros já são mais facilitadores e para uso diário, mas todos eles podem ser comercializados e esse é o diferencial”, diz.
Os estudantes foram divididos em grupos e tiveram que criar desde o produto, até mesmo uma forma de torná-lo vendável. Os grupos se transformaram então em empresas e, a partir daí, foram criadas as marcas.
Um deles foi o da acadêmica Nádia Pestana, 32. O grupo dela criou uma muleta sonora, que auxilia pessoas com problemas visuais a trafegar com segurança. A ideia surgiu a partir da necessidade que o familiar de um dos integrantes do grupo, tem quando precisar utilizar o direito de ir e vir em segurança.
“Nosso objetivo principal é o de facilitar a vida de quem realmente precisa e uma coisa que todos temos e que precisa ser respeitada é o direito de ir e vir. A muleta que nós projetamos emite um sinal sonoro quando tem um obstáculo próximo e nossa ideia é inclusive aprimorar o projeto e implantar um sistema de vibração, para auxiliar também quem possui algum problema auditivo”, salienta.
Segundo o coordenador do curso de Administração da UNIGRAN, Valdir da Costa Pereira, a intenção de programar a apresentação dos projetos é exatamente de mostrar ao acadêmico as várias vertentes do profissional e que administrar vai além de apenas ditar regras, mas também buscar inovações e soluções para determinados casos. “É importante que o estudante tenha já no início do curso esse tipo de contato com a realidade sem falar que é de extrema importância também despertar a criatividade dos nossos acadêmicos, todos temos a ganhar com isso”, finaliza.