A educação é um direito fundamental e essencial do ser humano. Para os alunos significa melhorias na qualidade de vida a partir de uma sociedade mais humana e desenvolvida em todos os seus aspectos, não somente para o mercado de trabalho. Para o trabalhador em educação, trabalhar neste setor tem uma amplitude que vai além do simples trabalho, já que o educador é basilar na construção de uma sociedade capaz de superar as suas dificuldades, seja ela qual for. Assim, a educação é a garantia de uma sociedade melhor.
Por isso, o Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação – Simted de Dourados deseja que esse ano seja de muita luta para a categoria composta por professores e administrativos, mas acima de tudo, almeja que todos tenham saúde para buscar essas vitórias.
Contextualizando, de forma breve, nossas lutas, nacionalmente, o plano nacional de educação que contém o PIB em 10% continua indefinido. A Conferência Nacional de Educação – CONAE nacional foi adiada, mostrando o descaso e desrespeito com a educação (repúdio). E os royalties do petróleo vão se concretizar substancialmente somente a partir de 2017. Desta forma, temos muitos motivos para luta.
No contexto estadual, a organização de luta vai ser exigida, pois será preciso muita perseverança e prontidão, já que estamos em um ano político. Compromissos estão feitos e serão feitos, porém, o atual governo jogou toda a carga de política salarial que estabelece o piso para 20h, indenização de 1/3 da hora atividade de 2013 e a equiparação da Cassems para o próximo governo.
Assim, a união, e mais importante ainda, a compreensão da luta são essenciais nesse momento de embates. De acordo com o presidente do Simted de Dourados, João Azevedo, “Nada está conquistado, não adianta esmorecer, não é momento de acomodação, e sim de prontidão”, finaliza.
Em nível municipal, a cidade de Dourados se firmou como segundo no desenvolvimento econômico do Estado. No mês de janeiro teve o maior índice em percentual de repasse do Fundeb de todos os tempos para esse período, chegando a R$ 8 milhões. Essa quantia, somada ao aumento da arrecadação da prefeitura precisa ter um significado no setor educação. Tendo como prioridade a valorização do profissional da educação que é o pilar de toda mudança social.
No atual contexto, para negociação salarial algumas metas já são conhecidas e aprovadas como o estabelecimento de uma política salarial municipal para 20h e inclusão dos trabalhadores em educação administrativos no plano de cargos e carreiras. Assim como melhorias na infraestrutura, salas, cozinhas, espaços de lazer das escolas.
De acordo com o presidente, João Azevedo, “Essa ação municipal só será possível via plena conscientização do trabalhador do seu papel de cidadão. Já que os políticos de plantão apenas usam a educação como discurso eleitoreiro fácil, e na prática a realidade das escolas ainda é muito precária”, finaliza.
E para o ano de 2014, mesmo com o carnaval, copa, eleição, e demais eventos, as ações efetivas para construção das bases para o desenvolvimento pleno não deverão ser interrompidas.