Diploma universitário proporciona aumento de 57% no salário, mostra pesquisa

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O salário de quem trabalha durante os estudos passa de 2 687 reais para 4 219 reais, revela levantamento feito pela associação das instituições privadas

Ter um diploma universitário segue sendo a maneira mais eficaz de se obter ganhos de rendimento no Brasil, revela uma pesquisa realizada pela ABMES, a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior, que congrega as faculdades e universidades privadas.

Segundo o levantamento, a graduação proporciona um aumento médio de 57% na renda entre os alunos que já trabalhavam enquanto estudavam e que melhoraram de vida após concluir o curso. Em valores absolutos, o salário médio passou de 2 687 reais para 4 219 reais. O valor, contudo não apresentou alteração significativa em relação ao observado no ano passado, que foi de 4 167 reais.

“Os dados comprovam o que percebemos no mercado de trabalho: investir na formação superior é importante e essencial para começar uma carreira e para promover um crescimento de renda da população brasileira”, comenta Celso Niskier, diretor presidente da ABMES.

Remuneração

A remuneração é mais expressiva nos cursos de graduação tradicionais. Os bacharéis recebem 41% a mais do que os recémformados em licenciaturas e 19% acima dos egressos dos cursos tecnológicos.

Os maiores salários estão na área das Engenharias (5 147 reais), Comunicação (5 056 reais), Computação (4 388 reais), Humanidades (4 073 reais) e Direito (3 843 reais).

Emprego

A conquista do primeiro emprego, uma grande dificuldade entre os jovens em função da baixa capacitação, também muda radicalmente com a obtenção do canudo: 77% dos formados conseguem se inserir no mercado de trabalho em até um ano e meio após o fim do curso.

As áreas mais promissoras para se obter uma vaga no mercado de trabalho, segundo o levantamento são:

Computação 63,8% Comunicação 55,8% Educação 52,3% Direito 51,8% Engenharia 51,3% Saúde 50,9%

A pesquisa

A pesquisa integra a base de dados da insitutição que monitora a situação dos alunos do Ensino Superior desde 2021. Essa é a terceira edição do Índice ABMES/Symplicity de Empregabilidade, que foi realizada entre julho de 2022 e junho de 2023, coletando dados de 8 099 egressos de 122 faculdades e universidades privadas.

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